Palavras do ano que finda

Passado mais um ano, cá vamos para uma pequena retrospectiva das postagens que tiveram mais visitas mês a mês. 

Janeiro

Agradecer os momentos nos impulsiona a querer tê-los mais e melhores. Nos lembra que somos parte do universo e cada ação nossa pode ajudar a nós e ao próximo. Generosidade, Gratidão e Gentileza

Fevereiro

É dentro de cada um de nós que o horror se combate. Há os que gritam nas ruas e assumem todos os riscos. Há os que silenciam na aparência, mas elaboram e se unem à mais consciências para que a voz nunca seja silenciada. Vox e o Conto da Aia - gritos e silêncios

Março

Mulheres que escrevem. Mulheres que escrevem bem.
Mulheres que descrevem outras mulheres com um olhar certeiro, trazendo à tona personagens que são vivas em suas paixões e ações.
Zona de Desconforto

Abril

De tanto abrir mão dos sonhos e vivências para ser útil e querida, o turbilhão nos arrasta para aquele buraco negro que fotografaram ontem com tanta emoção. Sei que foi uma mulher quem fez a foto, e não poderia ser diferente, que mulher é foda e sempre descobre um jeito de comprovar o que só se sabia por teoria. E ao lado do buraco, tem luz. A luz ao lado do buraco

Maio

Dos sonhos recorrentes tenho um bem bonito que, devidamente analisado, rende boas interpretações. Um sótão das lembranças

Junho

Já se disse que as mulheres enxergam as guerras com uma outra visão, muito diferente da masculina. Se para os homens, lutar significa honra e coragem, para as mulheres significa muito mais mortes, violação e perdas. Por isso perceber a história de grandes guerras pelas palavras de uma menina que vai se tornando mulher, nos propícia uma outra abordagem para um período tão intenso da história da humanidade. Notícias da Guerra e o destino de Laura

Julho

Tal qual as gemas preciosas que tanto admiramos depois de lapidadas e transformadas em joias, o processo de descoberta das potencialidades de cada uma de nós, desperta um processo de visão mais criativo sobre nossas realidades. Transformar a rudeza em delicadeza, saber o momento de raspar, o momento de preservar, o momento de transmutar dor em crescimento. Ninguém está impune de cair em armadilhas, até porque a vida nos exige um toque de ousadia para sair da mesmice. Se apaixonar pelo desconhecido é uma das maiores ousadias que o ser humano pode se permitir. Há um limite tênue entre a loucura do se jogar no vazio e a certeza da segurança. Tal qual malabaristas, tecemos fios de experiências e consolidamos vidas de vitórias e arrebatamentos, entremeadas com riscos como os que causam desastres em pedras valiosas mal lapidadas. Nenhum espelho reflete seu rosto

Agosto

Os jovens apressados jurariam que eram um casal de avós indo buscar seus netinhos e que, da vida, só levavam esses momentos de encantos infantis. Um desses casais que a gente coloca em rodinhas naquelas festas de idosos em que animadores usam diminutivos para chamar. Senhorinha, levante os bracinhos! Senhorzinho, balance as perninhas. Como são cruéis os que ainda não chegaram na maturidade! Gente madura também ama com paixão

Setembro

Você está aí para mim quando me incentiva a ser o melhor eu que eu conseguir ser. E se não for, você está aí para me abraçar, para rir comigo das minhas bobagens, para aplaudir as conquistas, para me abraçar quando eu choro. E para me amar quando nossas peles se tocarem. Você está aí para mim?

Outubro

Não sei o que pode nos consolar ao encontrar a porta da saída dessa nossa existência. Só quem passou por isso pode dizer, Nem todos voltaram. Uns dizem que enxergam um filme da vida. Outros uma imensa luz que traz paz. Há inúmeras explicações, tanto cientificas como esotéricas. Cada um de nós acredita na que melhor lhe explica. Ou reconforta. só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido

Novembro

Lá em casa os Natais eram festas grandes. O pinheirinho nunca podia ter este nome porque eram, em geral, arvores de quase três metros, cortadas especialmente para a ocasião. Lembro de ir comprar e ver aquela fila de pinheiros, uns maiores, outros menores, esperando para serem levados às casas, enfeitados, saudados, festejados como símbolos de fé e renovação. E depois jogados fora, já despidos dos verdes e transformados em lixos secos. E os coitados que nem escolhidos eram, ficavam ali mofando, em uma morte inglória porque nem serviram para algo. Tipo muita gente que passa pela vida sem sentido e morre sem mais ainda. Papai Noel, vê se você tem a felicidade pra você me dar

Dezembro

Necessidade de limpar a mente. E nos últimos dias deixei livros e séries de pensar. Quero mais é jogar paciência, brincar de reformar na tela do tablet, não falar. Fiquei mais arredia. Preciso fechar para balanço. Um pouco. Uns dias. O tempo que for necessário. Este ano que começou com golden shower e termina com energúmeno está mexendo demais com a minha sanidade. Só espero não ter saudades dele em 2020. Fechada para balanço

Espero abrir para a vida com mais energia e mais foco. Para tanto já estou ouvindo mantras budistas, lendo poesia e procurando respirar fundo. Nos encontramos logo. Com mais paz e harmonia!

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