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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Retrospectiva do futuro

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Uma folha em branco. Já se disse coisa mais clichê que isso para representar a falta de criatividade? Ou de paciência? Ou de pura exaustão mental e emocional? Uma folha em branco e nada para dizer.  Não pela falta de assunto, mas pelo acúmulo. Suspirou ao se dar conta que não conseguia mais entender o mundo. Era um tal de conceitos embaralhados, onde as certezas pareciam se desfazer como farinhas nas suas mãos. Só apelando para uma estética auto "ajudatória", dessas inspiradas em caminhadas de auto conhecimento, onde a imensidão das pradarias e as bolhas nos pés substituiriam filosofias mais cheias de consistência.  Trocar o analítico pelo sentimento. Parecia uma bela fórmula de sobrevivência no novo milênio. Quanto mais lugares comuns, menos tempo para decifrar e mais leitores curtindo. Já imaginou dialogar sobre filósofos em redes sociais? Explicar conceitos densos em 140 ou 270 caracteres? Quem ia lá se importar quando até mesmo decisões política

Generosidade, Gratidão e Gentileza

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Novo ano. Já começamos com o velho clichê do livro em branco e as novas oportunidades de reescrever a vida. Já venho me fazendo promessas de cuidar mais de mim para poder cuidar bem dos outros desde 2017, pelo menos. Nem sempre consigo. Este ano resolvi que vou me cercar de pessoas e coisas que me reabasteçam a alma com boas energias . "Se tem uma coisa boa na vida é a gente se cercar de pessoas positivas. E pessoas positivas não são aquelas que veem tudo cor de rosa sempre. Absolutamente. Elas se permitem viver e com isso ficam sujeitas às mesmas dores de todo mundo. Mas elas em geral não ficam adubando suas dores para que permaneçam em um jardim de lamentações. Elas choram, se desesperam, mas acham uma saída." Como acredito firmemente que o Universo ajuda quem se ajuda, bastando estar antenado para as oportunidades que surgem, apostei na proposta de um amigo virtual de longa data, que tive o prazer de conhecer pessoalmente este ano, o Rafael Reinehr  e na sua plataf

Sendo equilibrista e pairando entre o caos e o determinismo

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Sendo equilibrista e pairando entre o caos e o determinismo . Nada muito teórico nem embasado em nenhuma teoria importante. Ou mesmo desimportante. Apenas refletindo sobre uma pergunta que me fizeram essa semana sobre se acreditava na imponderabilidade ou na crença de que tudo já está aí de cartas marcadas e não importa o que se faça, vamos chegar a um ponto traçado de antemão. Na verdade, nem em um, nem em outro somente, mas em uma união dos dois.  Não creio que a vida se resuma a nascer, crescer, parir e ralar, e por fim morrer. E no meio tempo se divertir um pouco ou muito, que nada mais existe de sério ou consequente que não seja a perpetuação da espécie. Tudo bem, não pari. O que me faria quase uma pária social, como algumas sociedades tratavam os celibatários. Mas também fiz minha parte, plantei árvores e até escrevi um livro. Mas nem pensar em me contentar com esse resuminho de vida que me parece bem sem sentido. Por mais diversão que possa ter no meio do caminho. O c