Entre mantras e angústias, sigo na pandemia

Nasci zen. Dito isso aviso que finalmente consegui meditar serenamente, ou quase, por três semanas. Não necessariamente todo dia. Não por desejo meu, que estou em fase de, se possível, me elevar tanto que saia flutuando e alcance a iluminação em outros universos paralelos, tipo na série O Homem do Castelo Alto. Sim, também tenho me entupido de séries de ficção sobre mundos alternativos, outras vidas, viagens no tempo e tudo o que possa me levar para longe de uma realidade que não suporto mais. Uma amiga muito querida me convidou, não foi a primeira, mas talvez fosse o momento. Eis-me então aqui tentando me conectar com o aqui e afora. Era agora, mas o corretor mudou talvez acertadamente para afora porque o entorno teima em rondar a mente da meditante neófita aqui. Pior que os sons e sensações, são os deverias que enchem a cabeça e impedem a entrega. Gosto particularmente do Deeepak Chopra. Já li muitos de seus livros e tenho o das Setes Leis espirituais do sucesso. Já ...