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Mostrando postagens com o rótulo comportamento

Entre mantras e angústias, sigo na pandemia

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Nasci zen. Dito isso aviso que finalmente consegui meditar serenamente, ou quase, por três semanas. Não necessariamente todo dia. Não por desejo meu, que estou em fase de, se possível, me elevar tanto que saia flutuando e alcance a iluminação em outros universos paralelos, tipo na série O Homem do Castelo Alto.  Sim, também tenho me entupido de séries de ficção sobre mundos alternativos, outras vidas, viagens no tempo e tudo o que possa me levar para longe de uma realidade que não suporto mais.  Uma amiga muito querida me convidou, não foi a primeira, mas talvez fosse o momento. Eis-me então aqui tentando me conectar com o aqui e afora. Era agora, mas o corretor mudou talvez acertadamente para afora porque o entorno teima em rondar a mente da meditante neófita aqui.  Pior que os sons e sensações, são os deverias que enchem a cabeça e impedem a entrega. Gosto particularmente do Deeepak Chopra. Já li muitos de seus livros e tenho o das Setes Leis espirituais do sucesso. Já ...

Vício nosso de cada dia - livrai-me do mal

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Pessoa que em plena pandemia e processo de mudança de hábitos, tentando ser mais focada no que faz bem e se aproximar da maestria, faz o quê? Baixa um desses app de atacar gulosamente doçuras, às vezes com bombas de feito devastador, a melhor delas um brigadeiro confeitado. Obvio que deixou de lado as leituras de Clarice, os filmes cabeça e o curso de crônicas. Este último já tinha deixado antes, quando se deparou com os condicionantes da escrita. Logo a atividade que faz com mais liberdade! Deixou de lado, junto com a arrumação do quarto, dos papéis e tudo o mais que é chato e aborrecido, assim tudo junto para ser mais dramática. Veio aquela sensação já conhecida e temida. O vício. A vontade de ficar mexendo o dedinho para cima e para baixo e ganhar etapas com figurinhas infantis elogiando como se a pessoa fosse a doçura mais inteligente da face da terra. Carência define? Logo ela que detesta ser dependente de qualquer coisa. Que não curte muletas emocionais, que não fuma, bebe mo...

O que nos faz guerreira/os?

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O que nos faz guerreiros? Enfrentar batalhas, seguir em frente quando perdemos algumas guerras.  Levantar e levantar. Cair às vezes, que falamos de pessoas normais e não de super heróis.  Com essa história de princesas e capitães cheios de força queremos ensinar o quê aos nossos filhos e netos? Que existe dentro de cada um de nós super poderes de resiliência que vão nos capacitar vencer qualquer coisa, desde que usemos a vestimenta, capa ou máscara certa?  Sinto, mas na vida real nem sempre é assim. Nem sempre o mocinho saí vitorioso, ou a princesa se torna empoderada porque veste uma linda tiara. É preciso mais.  É preciso saber respirar e se reerguer. Não se culpar.  Ter um olhar generoso ao mundo e a si mesmo. Saber que ninguém é perfeito, que todos tem suas mesquinharias e medos, mas se segue em frente com eles, apesar deles, às vezes até por eles.   Meu pai sempre contava uma história de sua vida. Era órfão e começou a trabalhar cedo. Um desses serviç...

Mudança de hábito

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Foi um desafio que me fez mudar um hábito presente desde muito em minha vida.  Não bebia água. Em seu lugar, refrigerantes. Tinha sede? Abria a porta da geladeira, enchia um copo daquele líquido borbulhante, colocava muito gelo e engolia cheia de prazer. A gente costumava comprar engradados da bebida aqui em casa. Vacas gordas. Quando pequena, eles só tinham lugar na mesa nos fins de semana e nas festas.  Um dia, há décadas, quando mal se falava em vida saudável e a gente, que comia verdura, era vista como ETs em terras gaudérias cheias de amor pelas carnes gordas dos churrascos, uma amiga me falou de um desafio para seus alunos. Daqueles com carteirinha e tudo. Chamava "deixei de tomar refri". Me perguntou se eu não topava. Ariana de signo que sou, o argumento do desafio me pegou e topei na hora. Putz, desafio público não é coisa de se fazer debalde. Nem palavra dada para amiga. Comecei a síndrome de abstinência dos refris. Isso também não era moda naquela época....

A surtada nossa de cada dia

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Mais de 100 dias presa em casa. Três saídas esporádicas e tensas. Quem não surtou no meio da pandemia não a viveu com intensidade. O emocional da gente é bicho esquisito. O meu é. E como dizia La Lispector eu quero o é da coisa.   A coisa me persegue desde sempre e talvez por isso eu tenha sido a guria estranha da casa. Gostava de pensar demais. Ficar sozinha demais. Observar demais. E viver de menos. Que o equilíbrio sempre peca em algo. Impossível dizer que vou passar mais de 100 dias ou 1000 no risco iminente de um bichinho invisível me pegar de vez, me levar dessa vida em meio ao sofrimento da falta de ar e da falta das pessoas amadas a minha volta, sem mudar algo em mim. Penso mais. Observo mais. Fico obviamente mais sozinha. Já se disse que as pessoas se revelam nas emergências. Quais os seus valores. Quais as suas prioridades. Para quem seus pensamentos e seus atos. Muitos dos que morreram no 11 de setembro, os que sabiam que iam morrer, ligaram para seus amados para di...

Varrendo o que não se gosta

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Limpar desgasta. Resvala verdades roçadas Pode que arrase sem questão esgote possibilidades Leve à exaustão Esvaziar problemas Espalhando iluminação Empurrando a solidão Impulsionando a dispersão Fazer versos de rima obvia Dissipa os medos Apaga as evidências Desvanece as aparências Tangencia as verdades Despeja as incertezas Expulsa o contraditório Açoita a decência Vasculhando sinônimos de varrer para ver se entendo a lógica do varrer as circunstâncias indesejadas como quem joga a sujeira para baixo do tapete na vã esperança que ninguém saiba e nunca encontre.  Cadáveres de antes e de agora varridos como incômodos na versão mais conveniente de uma história de horrores.

os dias eram iguais

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O raio de sol na parede O gato na cama O fio dental que teima em prender o dente O medo O barulho da rua que acorda  A vida vivida/vívida  O amor que não se dá  O homem negro morto por nada O homem branco que mata e daí? As almas ditas humanas calando com medo As bocas que gritam por pressão social Os pés que marcham por que não aguentam mais A menina que grita que seu pai mudou o mundo Mudou? As discórdias na parede Os ódios na cama  A indiferença que teima em prender gente O medo O barulho que incomoda  A vida vívida/mal vivida Os 70 tiros que matam famílias  As mulheres sendo mortas As almas dissonantes As bocas gritando verdades/mentiras  Os pés machucados dos que apenas andam Os filhos sem pais nem mães  Um mundo que não muda Um gato que olha o nada Um angolano  baleado por engano "Vai sangrar até morrer" Sobrevive por sorte  No mundo onde a cor da pele define Morte/vida dos que deviam proteger A cama vazia A nova noticia  ...

Hoje saí na rua

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Hoje saí na rua.  Deveria ser um ato normal, mas fazem exatos dois meses que não tiro o pé de casa. Só saio para ligar o carro na garagem, tipo dez minutos e volto. De máscara, álcool gel  e me sentindo ameaçada pelo tal vírus. O medo. Mais que o perigo real, o medo do que possa vir a acontecer abate a moral da tropa. No caso, eu. Moro com minha mãe de 94 anos, cardíaca e totalmente dentro do grupo de risco. Eu também, nos meus jovens 63 anos recém feitos, tenho me sentido uma velha. Velha e descartável. Nos meus piores pesadelos, me sinto ameaçada por um perigo externo que não sei o que é, não sei quando exatamente vai chegar, mas vai, mas preciso escolher com presteza as minhas prioridades para levar comigo. Não muito diferente de agora. O bombardeio de informações desencontradas cria uma pane nas minhas pobres sinapses. Aliada ao período de confinamento onde perco a noção do tempo, sinto como se elas fossem bailarinas delicadas de balé quando uma pergunta me é...

Abrir portas exige escolhas

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Estava aqui, a toa na vida, não para ver a banda passar, mas esperando a inspiração chegar. Segundas feiras tem desses mistérios de amortecer os sentidos. Mesmo quando o fim de semana não é vibrantemente agitado, e talvez até em função disso, eu já me pego acordando tipo assim cansada. De corpo mas mais de alma. Mas eis que vejo uma figura com uma pergunta, dessas tipo filosóficas de redes sociais. Não sei vocês, mas eu abriria sem hesitar a porta azul.  Não que eu não quisesse os R$ 10 milhões, mas de jeito nenhum daria 10 anos de minha vida por eles. Já estou naquela fase em que tenho menos tempo para a chegada que para o ponto do começo. Cada minuto é precioso e vale muito mais que cifras de dinheiro, por mais tentadoras que sejam. Então a porta amarela é descartada de cara. Viajar pelo mundo seria maravilhoso. O resto da vida não sei. Quanto mais a hora de acabar a jornada se aproxima, mais sinto falta das raízes. Então a porta vermelha, por mais ...

Ser um hóspede elegante - 10 pequenas regrinhas

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Receber com elegância é uma arte de generosidade. Mas e como é ser um hóspede elegante? Ser convidado e aceitar partilhar da intimidade de outra ou outras pessoas? Sim, existem algumas regras sobre as quais falarei abaixo... Regra 1 - espere convite. Não é porque você tem muita intimidade que pode chegar na casa de alguém com malas e bagagens e se aboletar. Regra 2 - recebendo o convite, respeite o limite de tempo previsto. Se o anfitrião fixar um tempo, não ultrapasse. Se não fixar, procure sondar, mas não ultrapasse um tempo razoável. Uma semana seria um parâmetro de tempo máximo, mesmo se for em uma casa com Muita intimidade. Se precisar realmente ficar mais tempo no local, pense seriamente em reservar um hotel. Regra 3 - Respeite os costumes da casa. Se as pessoas tem um rotina demarcada e horários definidos, ajuste-se à eles. Se forem mais soltos e você não, ajuste-se também. Lembre-se sempre que a casa é deles, portanto as regras idem. Regra 4 - Seja gent...

Guria esquisita

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Desde pequena eu sempre fui meio aquela guria esquisita. Sabe como é? Não?  O que seria alguém esquisito? Esquisita Por Dicionário inFormal (SP) em 17-09-2013 1. Fora do comum, fora do padrão 2. Que é difícil de entender, complicado 3. Que apresenta um comportamento diferente do normal 4. Inoportuno 5. Excêntrico, extravagante " E se me achar esquisita, respeite também " O meu esquisito não é bem enquadrado em nenhuma dessas definições acima. Não sou fora do comum, muito antes pelo contrário. Não tenho um comportamento anormal. Também acho que não sou inoportuna nem extravagante.  Tudo bem, eu passei batido sobre o complicado. Talvez aí a minha esquisitice. Um jeito meio complicado de ver o mundo. Ou pelo menos de difícil entendimento por quem estava ao meu lado. Eu via as coisas diferentes. Não, eu não via coisas. Embora sentisse algumas vezes. Não era nada sobrenatural desse tipo. A realidade que para alguns era A. Ou B. Para mim era A,B,C, X, Y, Z ou nad...

Por obséquio, seja elegante no dia a dia

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Uma das coisas que mais me chamam a atenção no comportamento de uma pessoa é como ela trata todas as pessoas. Cotidianamente. Não apenas o chefe ou o cliente importante. Não o recém encanto  ou alguém que se quer conquistar. Quando falo de todos, estou falando do porteiro, do motorista, da recepcionista, do garçom. Do vizinho de porta e do tio ou tia mais velhos. Você pode estar vestido de grifes da cabeça aos pés, ter feito cursos de etiqueta ou se sentir o último ícone do estilo. Se isso não se refletir no seu comportamento com as pessoas, sinto lhe informar, mas você é extremamente deselegante. Admiro profundamente quem inicia um pedido com um por favor ou por obséquio. E não importa que se peça um favor realmente, ou se esteja dando uma ordem. O por favor abre portas, revela o quanto você valoriza a pessoa na sua frente. Um muito obrigado/a no final faz uma dupla fascinante. Isso que estou dizendo é meio óbvio. Nem deveria fazer parte de uma postagem. Sorrir e dizer bom dia a q...

Sou Poliana, sim

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Várias histórias me acompanharam desde menina. A Rainha da Neve ( antepassada do Fronzen), a princesa do grão de ervilha. E Poliana.  Eu gostava da história da menina que encontrava um lado bom em tudo o que lhe acontecia. Sempre achei isso um sinal de inteligência. E por isso mesmo sempre assumi que tenho sim um lado Poliana. E ele é reforçado pela herança genética dos Leitao.  Para quem não conhece os Leitao e essa característica, defino como um pragmatismo de viés otimista. O saber que o arco íris pode vir depois da tempestade. Que além das nuvens existe o sol e luz. O foco naquilo que podemos aprender de positivo. Isso sempre foi muito bom na vida de meu pai e na minha. Assim, quando vejo tantos criticando as Polianas por serem alienadas, vejo que não tiveram sobre o livro a mesma visão que a minha. Aquela história de que cada um tem a sua versão e que ela orienta atitudes e ações na vida. Meu lado Poliana vê erros sim, mas ao invés de ficar choramingando, vê o que posso m...

Elegante é não se cobrar tanto

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Adolescer com quilinhos a mais me trouxe um ônus em termos de cobrança pessoal. Por minha própria natureza já sou uma pessoa crítica. Não estar dentro dos padrões (elevados) de beleza da minha família me fez amargar alguns momentos preciosos de vida. E hoje, fazendo uma triagem fina das minhas fotos, vejo que esse amargor era totalmente sem motivos. Benza Deus, nunca fui uma guria feia. Também nunca passei de dez quilos a mais do ideal. Mas como eles me pesaram. Me faziam fugir de viver, de me mostrar, de me amar mais. Passei por dietas doidas. E pela síndrome de ioiô. Foi quando arrumei a minha cabeça e assimilei que estar magra me dava mais prazer que comer muito. Ou comer o que me dava prazer. Enfim, foi quando cheguei ao difícil equilíbrio da relação custo beneficio de calorias ingeridas X me sentir bem, que consegui ajustar o peso. Agora desequilibrei essa relação porque comer está me dando mais prazer...mas essa é outra história, até porque ainda estou naquela relação do...

O poder da vulnerabilidade - TED

Apenas queria compartilhar esse vídeo. Ele me impactou profundamente. Se aceitar com as próprias vulnerabilidades pode ser uma força imensa em nossas vidas. E acreditar no próprio merecimento de ser feliz e amado.   

Mulher bem resolvida - que diabos é isso?

Existe alguém bem resolvido? Seja homem ou seja mulher? Sem dúvida deve existir, até porque os critérios da "Bem Resolvimento " são muito pessoais. E datados. O que hoje é considerado assim, pode não ser amanhã. Sabe-se lá, o mundo é cíclico e as verdades ondulam de acordo com as conveniências. Sociais e/ou pessoais. Então porque a pergunta? Porque parece que o mundo moderno exige que todos sejamos uma imagem perfeita da divindade. Em todos os sentidos. E a palavra mágica para definir isso é: sou bem resolvido/a. Serve para tudo: fui chutada por alguém/algo? Sou bem resolvida e me viro. Dei um fora e magoei alguém? Sou bem resolvida e passo por cima. E por aí vai. Como todo mundo tenho meus critérios pessoais. Bem resolvida é estar em harmonia entre desejo e ação. Parece simples assim escrito. Não é não! Tem desejo que é safado, a gente tenta administrar, ele escapa de jeito e fica ali, feito gatinho exigente. Ao menor descuido levanta e mia alto. Daí a gente, após mui...

Socorro! Meu armário encolheu!

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E o pior .... Com ele encolheram todas as roupas charmosas que estavam lá dentro! Que grande sacanagem!  Brincadeira...o corpo da mulher reage de maneira elástica à menopausa. Para isso deve contribuir a mudança de metabolismo. E uma realidade: os prazeres da mesa se tornam mais prementes. Talvez a relação custo benefício de fechar a boca, tão valiosa em outras eras já não o seja agora, sei lá. E isso me leva a analisar a razão. Vejam a moda e como ela se comporta em tempos de estresse externo. Vejam a França pós revolução francesa: as mulheres andavam em trajes diáfanos, praticamente desnudas em comparação com as roupas imensas de Maria Antonieta. Isso não é apenas uma retração do esbanjamento, mas uma intensa revolução dos costumes na época. Quem tinha a possibilidade concreta de ter sua garganta guilhotinada amanhã, não ia lá se preocupar com moralidades externas ou deixar os prazeres de hoje ao sabor dos acontecimentos. Não! Urgências na vida nos fazem ficar mais ...

Capacidade de enfrentar algo nos momentos difíceis - Domino

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  Alguém já me disse que a gente conhece a própria força quando é defrontado com os momentos difíceis da vida.  Mais ainda quando esses momentos se sucedem em um ritmo maior que a nossa capacidade de renovação.   Eu sempre soube que tinha essa capacidade de enfrentar algo nos momentos difíceis, de urgência, de extrema necessidade. A primeira vez que senti isso foi quando era muito pequena. Era um novembro frio, desses do Rio Grande do Sul. Toda a família na praia, comemorando o aniversário de casamento de meus pais. Uma areia fina na praia, todos se foram para casa, preparar o almoço. Fiquei eu, meu pai, meu tio. Eles apostaram corrida, corpo aquecido entraram no mar gelado. Meu tio saiu logo. Meu pai não. Não me lembro bem do mar, mas me lembro dele deitado na areia. Depois levantando e indo para casa. Me pediu que o guiasse. Falava com voz arrastada, seus pés sangravam do arrastar nos paralelepípedos. E eu o guiava, aquele homem de 40 anos, eu com quatro ou cin...

Experiencia ou IMperiência

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  Experiência todo mundo sabe o que é. É viver algo para fora. É botar a cara à palmatória, é se jogar. Sem experiências nada se constrói. Pelo menos nada de novo.  Muitas vezes experimentar exige coragem e arrojo. Ninguém pode experimentar pela gente. Podem aconselhar, dar dicas, podemos vasculhar o google e amigos sabidos atrás das deles. Mas na hora AGÁ, é a gente que tem que levantar e fazer. Experimentar. E fazemos isso a toda hora. Foi assim que aprendemos a nos comunicar, a andar, foi assim que tomamos um porre ou degustamos uma bela comida. É assim que vivemos. Bem ou mal. Mas Imperiência? Alguém sabe o que é? Eu ouvi essa definição há muitos anos atrás e nunca esqueci. "Imperiênciar" é viver algo dentro de nós. Sonhar? Um pouco sim, um pouco não.  Sabe a diferença básica? Nem sempre estamos prontos para experimentar tudo. Algumas vezes vai nos machucar e não estamos inteiras para aguentar o tranco. Na maioria das vezes é essa a razão principal d...

Levar um fora com elegância

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Levar um fora não é bacana para ninguém. Nem para mim nem para você. Ponto. Seja em amor, seja em amizade, seja em assunto profissional. Levar um belo pé na bunda (xi, bunda não é elegante de se dizer em público, mas levar um pé no popô soa ainda mais ridículo) é coisa que a gente custa a administrar. A vontade é de retribuir com a mesma força e arma.  Ledo engano. Retribuir um mal feito com a mesma arma é coisa de quem não é estrategista. Apenas mostra o quanto aquele fora te marcou.  Observação: estou falando daqueles foras que magoam, que a gente não merece, que o outro não olha nos olhos e é leal. Estou falando de traição mesmo, de quem falha na nossa confiança, naquelas situações que dá vontade de gritar e matar. Sabe fúria assassina? Pois é. Mas entre sentir para dentro e agir para fora existem alguns segundos, alguns momentos, alguma força interior que podemos puxar. Não para relevar. Mas para poder entender. E de que serve entender uma mágoa? Serve pel...