Entre Dois Amores: A Busca Infinita Pela Resposta Que Não Existe

Dois amores. Dois universos, cada um com seu próprio brilho, cada um com suas sombras. E eu, no meio, tentando decifrar o que é real, o que é desejo, o que é necessidade. Há quem diga que o amor verdadeiro é um só, mas eu me pergunto se não é o contrário — talvez o amor se multiplique, como uma estrela que se fragmenta e, de repente, há luz por todo lado. Luz que ofusca. Luz que aquece. E então, me pego buscando respostas nos números. Têm algum significado? Será que o número de vezes que meu coração acelera perto de um, ou o silêncio confortável perto do outro, quer dizer algo? Uma data qualquer, um gesto repetido, uma mensagem deixada no visto? Como se o tempo, essa invenção, pudesse me dar alguma pista. Mas será que existe mesmo uma lógica, ou só estou tentando desesperadamente dar sentido ao caos? Porque é isso que fazemos, afinal. O cérebro é mestre em criar formas onde talvez só haja um vazio. Esse vazio, essa busca constante, nos engole. É como se precisássemos de algo que nos de...