Entre Dois Amores: A Busca Infinita Pela Resposta Que Não Existe
Dois amores. Dois universos, cada um com seu próprio brilho, cada um com suas sombras. E eu, no meio, tentando decifrar o que é real, o que é desejo, o que é necessidade. Há quem diga que o amor verdadeiro é um só, mas eu me pergunto se não é o contrário — talvez o amor se multiplique, como uma estrela que se fragmenta e, de repente, há luz por todo lado. Luz que ofusca. Luz que aquece.
E então, me pego buscando respostas nos números. Têm algum significado? Será que o número de vezes que meu coração acelera perto de um, ou o silêncio confortável perto do outro, quer dizer algo? Uma data qualquer, um gesto repetido, uma mensagem deixada no visto? Como se o tempo, essa invenção, pudesse me dar alguma pista. Mas será que existe mesmo uma lógica, ou só estou tentando desesperadamente dar sentido ao caos? Porque é isso que fazemos, afinal. O cérebro é mestre em criar formas onde talvez só haja um vazio.
Esse vazio, essa busca constante, nos engole. É como se precisássemos de algo que nos defina, algo que justifique o porquê de tanto sentir. Sentir... Essa palavra tão simples, mas que carrega o peso de universos inteiros. Será que um amor me levará para uma paz, para o tão falado nirvana, onde tudo se acalma e cessa a eterna pergunta de quem sou? Ou será que o outro me empurra para o caos, para o desconhecido, mas onde, paradoxalmente, eu me sinto mais vivo?
A verdade é que o amor não tem regras. Não é uma equação que possamos resolver. Não há um caminho óbvio. Se existisse, Shakespeare não teria feito de "ser ou não ser" a pergunta de todos nós. Amar ou não amar? Escolher ou não escolher? No fundo, o amor, assim como a matemática, exige mais coragem do que entendimento. É preciso mergulhar, mesmo sabendo que talvez não haja fundo.
E assim, fico com as perguntas. Porque talvez seja isso. Não se trata de escolher um ou outro, de encontrar uma resposta definitiva. Talvez o verdadeiro desafio seja caminhar, errante, sempre em busca.
Não fui eu que escrevi o texto acima. Peguei um desses GPTs, o Write Like a Human, joguei um texto anterior meu, pedi que usasse o mesmo estilo para escrever um texto sobre alguém em dúvida entre dois amores.
Dúvidas em amor são sentimentos humanos. Tentar criar com o estilo de alguém é sempre um desafio. Pensar que livros inteiros estão sendo gerados assim, que isso pode se tornar o meio mais usual de criação é sempre conflitante.
É como estar dividida entre dois amores.
Um que impele para um abismo de ansiedades que é a criação.
Outro que é mais seguro e manipulável que a co-criação com ferramentas de inteligência artificial.
Existe um mais certo que o outro?
Na arte talvez a resposta seja mais certa. A criação humana deveria ser sempre a porta a seguir.
No trabalho braçal, relatórios, leituras e sínteses, as ferramentas digitais tem auxiliado muito e não me parece inteligente fincar o pé contra isso.
Talvez realmente o caminho seja caminhar e buscar a melhor maneira de conciliar um e outro.
O título e as imagens foram também gerados por IAs. A nossa vida vai ser dominada por IAs. Nossos gostos passam por algoritmos que já vem ditando o que deve ser feito e postado. Qual cãezinhos amestrados por likes, popularidade e o ganho financeiro que pode vir disso, voltamos nossa produção para fazer mais do mesmo.
Como distinguir o humano de algo que seja feito como um humano faria?
Eis a pergunta e eu não tenho respostas.
Você tem?
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