mais uma segunda na era da maturidade
Papeis para arrumar me lembram que estamos naquela época chata do ano em que devemos prestar contas ao governo sobre o que ganhamos e gastamos. Ônus de viver em sociedade. Obviamente procrastino. Este ano mais do que o costumeiro. As costas me lembram do peso que carrego, também consequência da maturidade. Decisões, boletos, resiliências e quilos a mais me lembram das proféticas palavras do primo quando eu era uma pequena de poucos anos que queria crescer. “Não queiras isso, vives na melhor época da vida. Um dia vais lembrar do que te digo”. Lembro, primo. Lembro sempre. Tinhas razão. O copo vazio me lembra que não apenas devo levantar de tempos em tempos e caminhar um pouco, mas que devo ir buscar mais água já que somos absurdamente líquidos. Deus é água li em um amigo estes dias. Colega arquiteto que trabalha com nascentes nas cidades. Uma frase bombástica que nos pega de chofre. Achei que fazia sentido. Somos um tantão de água, feitos à imagem e semelhança de Deus, logo Deus de