Sair da zona de conforto é preciso
A gente cresce e vai acrescentando experiências e consolidando certezas. Algumas são ótimas, nos ajudam a sobreviver. Outras, ao contrário, se tornam empecilhos de novas descobertas. Como saber a diferença? Como distinguir entre comportamentos e crenças que ainda são relevantes dos que simplesmente viraram zonas de conforto? Nem sempre a fronteira tem contornos precisos. Um deles é quando algo nos incomoda. Pelo menos para mim funciona assim. Algo me bate como um soco. Fico desconcertada, algumas vezes até meio raivosa. Como assim? Como assim - fica me martelando. E o que fica rebatendo dentro da gente merece uma olhadela com mais calma. Foi assim em uma palestra almoço que fui esses dias. Era sobre os mitos gregos de Cassandra e Medeia . A primeira, Cassandra, era aquela vidente que sabia tudo o que iria acontecer mas foi amaldiçoada por um macho deus raivoso que a condenou a ser desacreditada sempre. Puxa, cara, a mulher SABIA o que ia se passar, falava, denunc