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Portas que se fecham, janelas que se abrem

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15 de março de 2020.  Lembro bem desse dia. Foi quando sentimos que a pandemia tinha enfim chegado até nós e fomos paulatinamente nos trancando em casa. Nem todos, é verdade. Uns por gosto, outros por absoluta necessidade, continuaram nas ruas que eram quase de ninguém.  Em tudo foi um ano atípico. Ter todo o tempo do mundo para curtir a casa não me fez absolutamente bem. Não li o que deveria, não fiz o que planejei. Não faxinei, não dispensei. Não joguei fora. Mas assisti séries e ouvi muita música. Acabei um livro de histórias familiares. Fiz cursos e convivi pelas telas. Há momentos da vida que nos exigem paradas. São as janelas que olhamos, achamos belas ou feias, mas tendo portas para sair, as deixamos de lado. É quando as portas se fecham que as janelas adquirem sua importância. 14 de novembro de 2020. Ouço Cida Moreira enquanto organizo os projetos. Vivo de projetar. Literalmente já que arquitetar desde sempre foi meu afazer de vida. Projeto lindos sonhos alheios. Às vezes proje