Ansiedade nossa de cada dia, salvai-nos da barbárie
Chove, venho de um encontro denso, cheio de conteúdo e ainda estou digerindo tudo o que ouvi. Não sei se vou assimilar como deveria. Não sou uma intelectual com a bagagem necessária para discorrer sobre assuntos complexos com a devida profundidade. Muito mais me aproximo das pessoas comuns que curtem ler mas de filosofia só conhecem leitura de almanaque e da vida só tecem considerações sobre minhas emoções e experiências. E inperiências. Aquilo que vivo para dentro sem a devida permissão de se expor à vida. Mais ou menos como pesquisas acadêmicas que lançam luzes sobre teorias, desconsiderando o mundo real. Uma questão me fica. Há condições de ter cultura sem ansiedade? Qual o papel da inquietação na construção de nossas certezas? Seria a entrada em seitas e grupos, aqui incluídas religiões e agrupamentos políticos, uma tentativa de viver certezas em tempos cada vez mais líquidos? A ansiedade é entendida como " um estado psíquico de apreensão ou medo provocado pe