Entre sonhos, amigos e palhaços
Acordo no meio da noite tentando escrever poesia. Não lembro mais as palavras, não eram boas rimas. Eu tentando, meio lúcida, meio sonolenta, arrumar os versos em algo que fosse bonito. Ou que fizesse sentido. Tinha uma coisa de rotas puídas. Acho. Seriam os tais sonhos lúcidos? (Obrigada Dione por estar no meu sonho e Lindevania pela lucidez onírica). No meio de tudo o que me proponho a retomar em um novo rumo de vida, há espaço para leitura de palhaço. Vida de palhaça. Lembro da época de estudante e do dito de uma amiga sobre as pessoas especiais: Tu é Pá! Pá de Palhaça. Essa gente que sabe fazer rir, mesmo com coração despedaçado. (Obrigada Teca, pela inspiração) Encontrei muitos Pás pela vida. Todos gostavam de poesia. Mesmo que não soubessem. Sinto falta dessa alegria ingênua dos palhaços de saber trazer a sua música de dentro para expressa-la pelos gestos, pelos olhos, pela boca que engasga um sorriso e pelos pés que tremulam passos que vão nos fazer mais leves. (Obrig...