O calor me mata. Não gosto dos extremos. Meu mundo se encanta com as harmonias. Calo de arquiteta? Talvez tenha sido refinado, mas minhas memórias me lembram que sempre fui uma pessoa observadora e crítica dos excessos. Saber conciliar os saberes internos com as expectativas externas é um dos meus desafios nesta vida. Meu espírito parece um pêndulo oscilando entre emoção e razão. Pobre coração... Tão carente de emoção... Tão escravo da razão Minhocas a parte, estamos no décimo dia do segundo mês do calendário gregoriano. A Terra continua girando nos céus em viagem à uma constelação que nem lembro nome, nem tenho certeza que é uma constelação. Já não tenho certeza de nada. Observo. No meio de um universo em expansão, uma minúscula poeira cósmica, eu e meus neurônios ainda nos vemos como o centro de um mundo que está pouco se lixando para a existência humana. Um dia vou morrer. Nós todos. Somos finitos assim como a poeira cósmica onde vivemos. Tudo é finito dentro da infinitude. Conversa...
Boa tarde!
ResponderExcluirFeliz Natal!!
Adorei ler seus relatos ... também sou gaúcha, de Porto Alegre mas morando em Floripa atualmente.
Adoro ditados, aprendi muitos com minha avó. Cada coisa que acontecia ela recitava um ditado ... Comecei a catalogar, mas minha tia, que é doutoura em Língua Portuguesa me aconselhou a não divulgar em razão deles serem muito antigos e hoje poderiam ser mal interpretados.
Forte abraço
Boa tarde! Adorei o relato, gostaria de conhecer os ditados antigos, mesmo que hoje tenham outro significado. Grande abraço
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