Vício nosso de cada dia - livrai-me do mal
Pessoa que em plena pandemia e processo de mudança de hábitos, tentando ser mais focada no que faz bem e se aproximar da maestria, faz o quê? Baixa um desses app de atacar gulosamente doçuras, às vezes com bombas de feito devastador, a melhor delas um brigadeiro confeitado. Obvio que deixou de lado as leituras de Clarice, os filmes cabeça e o curso de crônicas. Este último já tinha deixado antes, quando se deparou com os condicionantes da escrita. Logo a atividade que faz com mais liberdade! Deixou de lado, junto com a arrumação do quarto, dos papéis e tudo o mais que é chato e aborrecido, assim tudo junto para ser mais dramática. Veio aquela sensação já conhecida e temida. O vício. A vontade de ficar mexendo o dedinho para cima e para baixo e ganhar etapas com figurinhas infantis elogiando como se a pessoa fosse a doçura mais inteligente da face da terra. Carência define? Logo ela que detesta ser dependente de qualquer coisa. Que não curte muletas emocionais, que não fuma, bebe modera