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Mostrando postagens de setembro, 2015

E a filosofia, quem diria, começou no fogão

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Figura de Monica Crema Já sentiram aqueles momentos em que a energia parece ter chegado ao nível mínimo de sobrevivência? Como o carro que está na última gota? Aquele momento, não patológico, onde tudo o que se precisa é parar em algo, alguém, qualquer coisa que nos recarregue já que nem no tranco pegamos mais. Estava assim semana passada. No limite do limite. Não é muito comum que eu chegue a tanto. Em geral antes disso eu consigo reagir, me puxo de alguma maneira e levanto. Esse alguma maneira quase sempre envolve criatividade. Escrever em geral é certeiro.  E hoje, lendo o jornal, sobre "o que o nosso cérebro faz por nós", achei um dado interessante. Ali diz que uma das teorias que talvez expliquem o nosso maior potencial cognitivo seja a ideia de nossos ancestrais de cozinharem o que comiam. Como assim? Nossa imensa tecnologia e nossa civilização moderna se devem à comida???? E ao fogão??? E eu achando que a maior invenção tinha sido a roda. Po

Pitacos de elegância

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  Cada vez mais me convenço que elegância tem a ver com atitude, personalidade e simplicidade. Tudo o que vemos na mocinha acima. Aliás considerada um dos símbolos da elegância no século XX em nossa cultura ocidental. Audrey era elegante de Givenchy ou Dior. E também era elegante de sapatilhas e roupa preta. Ela era. Pessoas que são. Gosto.  Mas como assim? Tem gente over . São elegantes? Para mim são. E aí cabe uma ressalva: o que em mim pode ser elegante, em outra pessoa não. E vice versa. E demais a mais, roupa é acessório. A elegância mora dentro de nós. A minha, por exemplo. Não passa por muitas compras. De roupas jamais. Mas quando compro gosto de coisas boas. E clássicas. Duas razões: coisas com qualidade são em geral mais duráveis. E as clássicas também.  As estampas cansam. Acho lindas, mas não dá para repetir toda hora. Senão pelos outros, por mim que detesto muita repetição. Mas uma calça de alfaiataria ou um jeans e uma blusa lisa podem ser repetidos

Aleatoriedades

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Aleatoriedade. Gosto dela. Sempre usei essa coisa de ir à biblioteca, pegar um livro ao acaso e ler uma frase. E imaginar que ela me traz uma mensagem direta.  Como assim??? O Universo agindo por sinais, uma energia inteligente que age? Ou o acaso sendo canal de meu próprio olhar? Já falei sobre isso em Intuição e/ou energia - experiências e Sincronicidade, viagens e aprendizados .   A palavra aleatoriedade é utilizada para exprimir quebra de ordem, propósito , causa , ou imprevisibilidade em uma terminologia não científica. Um processo aleatório é o processo repetitivo cujo resultado não descreve um padrão determinístico, mas segue uma distribuição de probabilidade ( fonte ) Um padrão é uma forma cômoda de seguir a vida. Tendemos a fazer os nossos e nos recolhemos à eles como fazemos com chinelos velhos e gostosos. Nos dão segurança. Sabemos que funcionam.  Funcionam? Até por aí. Funcionaram. Funcionam hoje de alguma maneira.... MAS Não seria interessante ver de

O que a maturidade me ensinou

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FONTE Maturidade. Aquela palavra que define quando chegamos a um equilíbrio entre coração e razão.  O coração é o pé no chão, é o que brota de dentro quando marcamos território. É meu e foda-se o resto. Quanto começamos a mensurar o sentido do foda-se e principalmente se estamos preparados para pagar o preço e a partir daí definimos nossas escolhas, conscientes e com responsabilidade, podemos dizer que estamos começando a ficar maduros.   Mas então cara pálida (e sim, estou branca pra caramba, falta de sol, etc, etc) essa tal da maturidade é um pé no saco. Não. Absolutamente. Apenas te faz uma pessoa e não uma criança birrenta. Um exemplo pessoal que lembro até hoje. Sou solteira até hoje por ene razões. Agora já desencanaram de me cobrar. Menos minha mãe. Mas enfim, houve épocas piores. Pelos meus vinte e poucos anos, uma senhora que gostava muito e que já se foi, me perguntou se não pensava em me casar. E eu, na arrogância natural da idade, disparei uma frase: "Enqu