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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Como reabastecer a alma com boas energias

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Se tem uma coisa boa na vida é a gente se cercar de pessoas positivas. E pessoas positivas não são aquelas que veem tudo cor de rosa sempre. Absolutamente. Elas se permitem viver e com isso ficam sujeitas às mesmas dores de todo mundo.  Mas elas em geral não ficam adubando suas dores para que permaneçam em um jardim de lamentações. Elas choram, se desesperam, mas acham uma saída. Tenho a sorte de conhecer algumas dessas pessoas. E tê-las comigo. Por isso o que vou dizer é apenas fruto de uma observação pessoal, sem nenhuma base científica que não seja a minha sensibilidade. Algumas características dessas pessoas:  Ação : Essas pessoas não esperam os acontecimentos. Mesmo quando são abalroadas pela vida, elas tomam atitudes para que a vida continue. Seja enfrentando situações, seja procurando ajuda.  Generosidade : Pessoas positivas são firmes, mas possuem uma generosidade imensa. Estão na linha de frente para aquelas atitudes que a maioria das pessoas foge. São solidári

Descascando abacaxis e laranjas

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Passada a folia para quem pode foliar, me peguei pensando em qual seria a minha plataforma de governo para sair de um enrosco tipo o que estamos vivendo no país. Longe de mim propor soluções econômicas ou quetais mirabolantes. Acho que minhas soluções passam mais pelo bom senso. Tipo: temos um país com muito potencial de vida envolvido por uma grossa camada de obstáculos. Como abacaxis e laranjas. Tá, gente que já vem com um mas ou nãos, é obvio que eu sei que a situação é mais complexa. Também tenho alguns neurônios, embora já não funcionem como dantes e sei fazer contas. Mas também nessas minhas seis décadas de vida percebi que muita teoria bonita junta pode render um bom livro, mas é de ações concretas que o mundo se faz. E por mais que palavras e poesia abasteçam a cabeça, a fome que ronca no estômago exige algo com mais substância. Então para que fique bem claro: a vida é feita de harmonia entre o sutil e o concreto. Entre o sonhar e o agir. Entre a generosidade e o ego

Para que serve o carnaval?

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era dia de folia,ela sabia. Todos saindo e rindo Fugindo de alguma realidade, mais doída,  menos feliz,  quiçá apenas brincando que brincadeira  é jeito da gente grande dizer que não cresceu de vez.  que ainda mantém um jogo de cintura  para dar uma banana para a Vida. e suas agruras. Pierrot Não se perca de mim  Não se esqueça de mim  Não desapareça  Que a chuva tá caindo  E quando a chuva começa  Eu acabo perdendo a cabeça  Não saia do meu lado  Segure o meu pierrot molhado  E vamos embolar ladeira abaixo  Acho que a chuva ajuda a gente a se ver  Venha veja deixa beija seja  O que Deus quiser  A gente se embala se embora se embola  Só pára na porta da igreja  A gente se olha se beija se molha  De chuva suor e cerveja ( Caetano Veloso ) Em algum lugar de sua memória repousavam marchinhas. Talvez do tempo em que costumava sambar sozinha se não dava para brincar na rua. Dos clubes nunca gostou muito. Preferia a rua e os corpos suados. Amores de carnaval, desses que du

Do tempo em que chovia

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Seria um dia lindo se não fosse por um detalhe. Chovia.  Mas chovia como ela nunca tinha visto na vida. Nem mais sabia se aquela cachoeira toda era fora ou dentro dela.  Um lado seu, talvez o que ainda lhe ligava à vida normal, dizia que o sol brilhava. Se havia nuvens ou não, era de pouca importância. Crescerá com aquela certeza otimista de que o sol sempre há de brilhar. Em algum lugar. O outro lado. O outro. Aquele não. Aquele dizia que a tempestade apenas começava. Ela por acaso não tinha visto os sinais?  Primeiro a rotina. A bendita rotina. A maldita rotina. Os horários que tinham que ser cumpridos rigorosamente. Mesmo quandonao faziam sentido. Almoço ao meio dia. Em ponto. Todo dia a mesma coisa. Toda surpresa escondida em algum lugar perdido na memória.  Depois a repetição. A mesma pergunta. No mesmo horário. E de novo. E de novo. E de novo. E mais uma vez. Todo dia.  Só quem nunca viveu isso pode teorizar a respeito. A repetição é massacrante. Ela bem que tentou usar o amor co

Das utopias e minha mania de querê-las

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Onde foram parar as utopias? Em que buraco escuro da vida se esconderam as esperanças? Todo mundo virou pragmático. Todos querem viver um eterno presente hedonista e egoísta. Perdoem a cara amarrada, perdoem a falta de classe, perdoem Não, ninguém mais perdoa. Um erro. Um deslize. Uma opinião. Tudo fica marcado, feito ferro em brasa. Há provas nas malhas da web. Se não as há, se criam. Qualquer criança sabe como colocar minha foto em locais e situações onde nunca estive. E ai de mim renegar. Depois de espalhada a fake, fica-se com a mancha marcada no currículo. Ai, mas que falta de elegância, que pouca leveza para um tempo tão líquido. Perdoem a densidade. Não sei ser rasa. Não sei brincar de ser feliz quando estou triste. Não aprendi a guardar as mágoas como se fossem trofeus para expor na esquina. Quero o mais que a vida dá. E que não é adrenalina. A emoção turbinada apenas me esconde a falta de consistência. Quero a profundidade do mergulho. A utopia de ser.