Socorro! Meu armário encolheu!
Brincadeira...o corpo da mulher reage de maneira elástica à menopausa. Para isso deve contribuir a mudança de metabolismo. E uma realidade: os prazeres da mesa se tornam mais prementes.
Talvez a relação custo benefício de fechar a boca, tão valiosa em outras eras já não o seja agora, sei lá. E isso me leva a analisar a razão. Vejam a moda e como ela se comporta em tempos de estresse externo. Vejam a França pós revolução francesa: as mulheres andavam em trajes diáfanos, praticamente desnudas em comparação com as roupas imensas de Maria Antonieta. Isso não é apenas uma retração do esbanjamento, mas uma intensa revolução dos costumes na época. Quem tinha a possibilidade concreta de ter sua garganta guilhotinada amanhã, não ia lá se preocupar com moralidades externas ou deixar os prazeres de hoje ao sabor dos acontecimentos. Não! Urgências na vida nos fazem ficar mais hedonistas. E mais puristas. E muito mais imediatistas.
Crises externas ou internas nos afastam das mesquinharias. Vá lá conviver por tempos em uma sala de espera de UTI hospitalar para ver se as suas prioridades de vida não mudam....
Toda essa explanação é para justificar o susto acima. Meu manequim tem aumentado inexoravelmente. Nada dramático, minhas oscilações de peso são na ordem de um máximo de oito quilos. Para baixo em épocas magras. Para cima em épocas gulosas. Estou nessa última. Faz tempo demais para o meu gosto. E para o meu bolso.
Todo o meu armário está um ou dois manequins abaixo do meu atual. E eu me recuso a fazer um novo. Esse desapego não está nos meus planos. E há uma briga interna dentro de mim. Um lado racional monetário que me aponta caminhos lógicos: dieta em uma nutri que me aponte caminhos e opções saudáveis, caminhadas e exercícios. Em suma, volta aos tofus e carninhas magras que já foram habitués do meu cardápio. Já percorri esse caminho. Mas....
Hoje estou em uma etapa diferente. Não quero abrir mão de comer coisas boas. Me tornei uma pessoa mais atenta aos prazeres da gula. Risotos, queijos divinos e amarelos, vinhos e espumantes, um sorvete no verão...tudo isso me dá muito prazer. Talvez mais que o me ver magra. Ou mais magra. Ou mais ajustada aos padrões super exigentes de nossa sociedade que cobra uma falsa juventude de todos nós.
Sei não...acho que vou ter que administrar essa encolhida do armário. Ahhh, se não fosse o orçamento, era capaz de comprar um armário maior....
Crises externas ou internas nos afastam das mesquinharias. Vá lá conviver por tempos em uma sala de espera de UTI hospitalar para ver se as suas prioridades de vida não mudam....
Toda essa explanação é para justificar o susto acima. Meu manequim tem aumentado inexoravelmente. Nada dramático, minhas oscilações de peso são na ordem de um máximo de oito quilos. Para baixo em épocas magras. Para cima em épocas gulosas. Estou nessa última. Faz tempo demais para o meu gosto. E para o meu bolso.
Todo o meu armário está um ou dois manequins abaixo do meu atual. E eu me recuso a fazer um novo. Esse desapego não está nos meus planos. E há uma briga interna dentro de mim. Um lado racional monetário que me aponta caminhos lógicos: dieta em uma nutri que me aponte caminhos e opções saudáveis, caminhadas e exercícios. Em suma, volta aos tofus e carninhas magras que já foram habitués do meu cardápio. Já percorri esse caminho. Mas....
Hoje estou em uma etapa diferente. Não quero abrir mão de comer coisas boas. Me tornei uma pessoa mais atenta aos prazeres da gula. Risotos, queijos divinos e amarelos, vinhos e espumantes, um sorvete no verão...tudo isso me dá muito prazer. Talvez mais que o me ver magra. Ou mais magra. Ou mais ajustada aos padrões super exigentes de nossa sociedade que cobra uma falsa juventude de todos nós.
Sei não...acho que vou ter que administrar essa encolhida do armário. Ahhh, se não fosse o orçamento, era capaz de comprar um armário maior....
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