Sendo equilibrista e pairando entre o caos e o determinismo
Sendo equilibrista e pairando entre o caos e o determinismo.
Nada muito teórico nem embasado em nenhuma teoria importante. Ou mesmo desimportante. Apenas refletindo sobre uma pergunta que me fizeram essa semana sobre se acreditava na imponderabilidade ou na crença de que tudo já está aí de cartas marcadas e não importa o que se faça, vamos chegar a um ponto traçado de antemão.
Na verdade, nem em um, nem em outro somente, mas em uma união dos dois.
Não creio que a vida se resuma a nascer, crescer, parir e ralar, e por fim morrer. E no meio tempo se divertir um pouco ou muito, que nada mais existe de sério ou consequente que não seja a perpetuação da espécie. Tudo bem, não pari. O que me faria quase uma pária social, como algumas sociedades tratavam os celibatários. Mas também fiz minha parte, plantei árvores e até escrevi um livro. Mas nem pensar em me contentar com esse resuminho de vida que me parece bem sem sentido. Por mais diversão que possa ter no meio do caminho.
O caos, o acaso, o deixar a vida me levar, também por si só, me parece muito aleatório. Se bem que a natureza pareça ser impulsionada por choques de crescimento e acasos evolucionários que traçam novos rumos às espécies. Há quem discorde. Pessoalmente acho uma teoria mais plausível que um ser miraculoso soprando num boneco de barro e insuflando vida. E depois aperfeiçoando o produto com uma reaproveitamento da costela para gerar alguém que levasse adiante essa linha de produção. E ao invés de acenar com um paraíso fora dos limites de sua propriedade particular e com mundos de prazeres para que os produtos macho e fêmea parissem aos milhares, lança praga e diz que haverá dores...ainda fico com a teoria do menino Darwin que entende a metáfora da criação celeste e dá uma explicação um pouco mais científica.
Voltando ao tema inicial, se não creio no puro determinismo nem no puro caos, creio no que, afinal???
Aí vem a equilibrista que acredita na harmonia. E na força das energias que formam nossos corpos e mentes. Uma energia que nos impulsiona para buscar mais além da sobrevivência.
Uma sabedoria que vai além da nossa força de vontade que nos impulsiona a não apenas conhecer, como superar nossos limites. E aí eu até acredito em uma certa linha traçada que nos leva a enfrentar certas situações e objetivos. Algo que não se explica, mas que vai além da livre escolha. Não sei se acontece com vocês, mas comigo sim. As vezes tento fugir de algo e escolho rotas de escape. A vida parece um GPS e ajusta novos caminhos para que eu chegue ao ponto de enfrentamento novamente.
E quanto mais reta nossa atitude ao encarar os desafios, mais a energia da vida se nos mostra em sua complexidade e magia. As portas parecem se abrir. Os meios de atingir as metas começam a fluir em nossas vidas. Na minha pelo menos, sim.
A vida me brinda com o que preciso, na hora em que preciso. Não mais. Não menos. E também não é puramente milagroso. As energias fluem para que eu possa me safar, ou me reequilibrar por mim mesma.
E a isso sou grata. Pelas energias que me protegem, pela minha capacidade de crer e atrair o que preciso. Pela sabedoria de entender e pela humildade na hora exata de me abrir à ajuda.
Era para ser um texto de gratidão por algo bom. Era para ser um pequeno texto de agradecimento. Na verdade sou grata por todos e tudo que me proporcionam poder crescer e continuar minha rota de busca.
E continuar a ser essa equilibrista de mente ingênua que paira entre o caos e o determinismo.
Nada muito teórico nem embasado em nenhuma teoria importante. Ou mesmo desimportante. Apenas refletindo sobre uma pergunta que me fizeram essa semana sobre se acreditava na imponderabilidade ou na crença de que tudo já está aí de cartas marcadas e não importa o que se faça, vamos chegar a um ponto traçado de antemão.
Na verdade, nem em um, nem em outro somente, mas em uma união dos dois.
Não creio que a vida se resuma a nascer, crescer, parir e ralar, e por fim morrer. E no meio tempo se divertir um pouco ou muito, que nada mais existe de sério ou consequente que não seja a perpetuação da espécie. Tudo bem, não pari. O que me faria quase uma pária social, como algumas sociedades tratavam os celibatários. Mas também fiz minha parte, plantei árvores e até escrevi um livro. Mas nem pensar em me contentar com esse resuminho de vida que me parece bem sem sentido. Por mais diversão que possa ter no meio do caminho.
O caos, o acaso, o deixar a vida me levar, também por si só, me parece muito aleatório. Se bem que a natureza pareça ser impulsionada por choques de crescimento e acasos evolucionários que traçam novos rumos às espécies. Há quem discorde. Pessoalmente acho uma teoria mais plausível que um ser miraculoso soprando num boneco de barro e insuflando vida. E depois aperfeiçoando o produto com uma reaproveitamento da costela para gerar alguém que levasse adiante essa linha de produção. E ao invés de acenar com um paraíso fora dos limites de sua propriedade particular e com mundos de prazeres para que os produtos macho e fêmea parissem aos milhares, lança praga e diz que haverá dores...ainda fico com a teoria do menino Darwin que entende a metáfora da criação celeste e dá uma explicação um pouco mais científica.
Voltando ao tema inicial, se não creio no puro determinismo nem no puro caos, creio no que, afinal???
Aí vem a equilibrista que acredita na harmonia. E na força das energias que formam nossos corpos e mentes. Uma energia que nos impulsiona para buscar mais além da sobrevivência.
Uma sabedoria que vai além da nossa força de vontade que nos impulsiona a não apenas conhecer, como superar nossos limites. E aí eu até acredito em uma certa linha traçada que nos leva a enfrentar certas situações e objetivos. Algo que não se explica, mas que vai além da livre escolha. Não sei se acontece com vocês, mas comigo sim. As vezes tento fugir de algo e escolho rotas de escape. A vida parece um GPS e ajusta novos caminhos para que eu chegue ao ponto de enfrentamento novamente.
E quanto mais reta nossa atitude ao encarar os desafios, mais a energia da vida se nos mostra em sua complexidade e magia. As portas parecem se abrir. Os meios de atingir as metas começam a fluir em nossas vidas. Na minha pelo menos, sim.
A vida me brinda com o que preciso, na hora em que preciso. Não mais. Não menos. E também não é puramente milagroso. As energias fluem para que eu possa me safar, ou me reequilibrar por mim mesma.
E a isso sou grata. Pelas energias que me protegem, pela minha capacidade de crer e atrair o que preciso. Pela sabedoria de entender e pela humildade na hora exata de me abrir à ajuda.
Era para ser um texto de gratidão por algo bom. Era para ser um pequeno texto de agradecimento. Na verdade sou grata por todos e tudo que me proporcionam poder crescer e continuar minha rota de busca.
E continuar a ser essa equilibrista de mente ingênua que paira entre o caos e o determinismo.
Que lindo Elenara. Lindíssimo e brilhantemente profundo. Sempre que falam sobre a dança entre determinismo e acaso me vem à mente um livro que li lá pelos idos de 1996: Order Out of Chaos - Man's New Dialogue With Nature, de Ilya Prigogine, no qual nos conta - através de uma demonstração matemática oriunda da Teoria das Estruturas Dissipativas - que na verdade acaso e determinismo são interdependentes em tudo no mundo, desde o mundo infinitesimal, molecular, passando pela vida dos seres singulares (insetos, humanos, elefantes) até as sociedades e o Universo. Caos e Determinismo se intercalam, com períodos de determinismo que eventualmente encontram uma bifurcação, na qual o acaso precisa agir, seguindo então um novo período determinado até que nova bifurcação encontre-se à frente. Lindo. Parabéns pela escrita fluida e instigante.
ResponderExcluirQuero ler este livro para ontem!!! Obrigada!
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