Os instantâneos que tiro na minha cabeça

Uma das minhas terapias urbanas é caminhar no sol. Moro perto de um dos maiores e melhores parques da cidade de Porto Alegre: a Redenção, também conhecida pelo nome de Parque Farroupilha nessa confusa mescla de dar mais de um nome ao mesmo espaço. Temos vários exemplos: a famosa Rua da Praia que não tem praia (a não ser em tempos de antanho e em tempos de enchentes) que é, na verdade, Rua dos Andradas. Minhas caminhadas ao sol tem mais de uma utilidade. Serve para exercitar as pernas e o corpo, um dos hábitos que devemos manter/retomar/criar como forma de ser uma velhinha mais saudável. Serve para repor um pouco da vitamina D. E serve também para desintoxicar do vício da navegação dopaminérgica dos tempos atuais. Saio sem lenço nem documento, como já cantava Caetano Veloso em tempos idos e vividos. Minto, lenço levo porque o nariz teima em pingar nestes tempos frios/quentes/úmidos de nosso inverno/primavera. Mas documentos não. E nunca celular. Um pouco por medo de assaltos. Muit...