O essencial para crianças e idosos
À medida que os anos passam a maturidade cobra seu preço. Maturidade significa ser responsável pelas suas escolhas. Mas mais um pouco. Não sei se acontece para todos, mas mulher tem uma alma meio de mãe. Mesmo nunca tendo parido como eu.
Hoje li e vi duas coisas que me fizeram pensar. Primeiro uma manchete na internet sobre os idosos e a sua incapacidade de mentir. Tá, não era bem assim, era tipo: "idosos não mentem". O que não é o mesmo, mas é quase igual como diria o Chico. O de Holanda para quem não referenciou.
Sei lá as mudanças são tão rápidas que mesmo o Chico que era unanimidade acaba sendo esquecido.
Voltando, idosos perdem a capacidade de mentir. Sabe que faz sentido. E me veio a mente que crianças e idosos se parecem tanto. Tanto um quanto o outro enxergam o essencial da vida. Adultos mais maduros vestem capa de responsabilidade, deixam que o essencial lhes escape da ponta dos dedos. Dizem nãos quando morrem de vontade de dizer sim. Dizem sins que seriam melhor se fossem sonoros nãos. Não podes tomam lugar da aventura e da pura alegria de ser.
A outra coisa que vi? Minha mãe, feliz da vida, compartilhando o iogurte com a gata. ECA! Lógico que corri para tirar e dei uma reprimenda. Olha eu em desvio de função. Olha ela triste porque a alegria acabou. Olha eu, me sentindo culpada porque tirei um pouco da alegria de seus olhos.
Crianças e idosos são sim parecidos. Mas diferem em um ponto essencial. Crianças tem a vida pela frente. Pelo menos em teoria. Sua palavra é esperança. Sua curiosidade é ingênua.
Idosos ao contrário, contam suas vidas por cada ano que vivem, por cada dia. Sua conta de chegada se aproxima. Seus medos afloram. A necessidade de ser feliz é mais premente. Diria urgente.
E quando a alma sorri prá que fechar a luz? Prá que lembrar a idade se ela pesa? Prá que levar a vida a sério, fazer tudo que as regras mandam, se o fim será igual para todos?
A vida é breve. Mas a alma pode e deve ser vasta.
Hoje li e vi duas coisas que me fizeram pensar. Primeiro uma manchete na internet sobre os idosos e a sua incapacidade de mentir. Tá, não era bem assim, era tipo: "idosos não mentem". O que não é o mesmo, mas é quase igual como diria o Chico. O de Holanda para quem não referenciou.
Sei lá as mudanças são tão rápidas que mesmo o Chico que era unanimidade acaba sendo esquecido.
Voltando, idosos perdem a capacidade de mentir. Sabe que faz sentido. E me veio a mente que crianças e idosos se parecem tanto. Tanto um quanto o outro enxergam o essencial da vida. Adultos mais maduros vestem capa de responsabilidade, deixam que o essencial lhes escape da ponta dos dedos. Dizem nãos quando morrem de vontade de dizer sim. Dizem sins que seriam melhor se fossem sonoros nãos. Não podes tomam lugar da aventura e da pura alegria de ser.
A outra coisa que vi? Minha mãe, feliz da vida, compartilhando o iogurte com a gata. ECA! Lógico que corri para tirar e dei uma reprimenda. Olha eu em desvio de função. Olha ela triste porque a alegria acabou. Olha eu, me sentindo culpada porque tirei um pouco da alegria de seus olhos.
Crianças e idosos são sim parecidos. Mas diferem em um ponto essencial. Crianças tem a vida pela frente. Pelo menos em teoria. Sua palavra é esperança. Sua curiosidade é ingênua.
Idosos ao contrário, contam suas vidas por cada ano que vivem, por cada dia. Sua conta de chegada se aproxima. Seus medos afloram. A necessidade de ser feliz é mais premente. Diria urgente.
E quando a alma sorri prá que fechar a luz? Prá que lembrar a idade se ela pesa? Prá que levar a vida a sério, fazer tudo que as regras mandam, se o fim será igual para todos?
A vida é breve. Mas a alma pode e deve ser vasta.
Mente sim....
ResponderExcluirNa minha experiência, quanto mais se aproximam da morte, mais transparentes ficam. Mas pode ser só a minha experiência
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