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Mostrando postagens de agosto, 2025

Manifesto pela Ética do Cuidado Intergeracional

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  “Encontrar o possível dentro do impossível”  Sonho Manifesto – Sidarta Ribeiro Leio um novo manifesto utopista, como já li tantos outros em minha vida. Vibro igualmente com eles, relembrando que não estamos sós em sonhar tempos de união e generosidade. Sempre entendi o ato de amar (que é uma bússola como define o mesmo livro) extremamente revolucionário. Tanto que as pessoas que advogam sua implantação entre os seres, acabam mortas de forma violenta. O ódio não tolera o amor porque este lhe é superior, já dizia a música Língua em outro sentido "E sei que a poesia está para a prosa Assim como o amor está para a amizade E quem há de negar que esta lhe é superior?" O Cuidado Como Atitude Revolucionária "O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado.  Cuidar é mais que um ato; é uma atitude.  Portanto, abrange mais que um momento de atenção.  Representa uma atitude de ocupação, preocupação,  de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro."...

Pirações da IA sobre um texto despretensioso

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  Todo dia acordo e sigo uma rotina muito minha. Agora tenho procurado me desintoxicar de telas e navegações curtas no celular, e estou lendo um capítulo de um romance antes de levantar. Depois café com frutas e a pedalada diária que é meu compromisso de movimento diário. Bicicleta parada que nunca aprendi a usar as que se movimentam. Coisas de infância, traumas de mãe com muitas perdas familiares e, por isso, tinha medo de perder também seus filhos. Aliás, suas filhas, porque meu irmão voava de bike pela cidade... Durante as pedaladas, costumo usar o tempo mínimo estipulado de 40 minutos para, além de apreciar a paisagem, ouvir podcasts e escrever.  Sim, escrevo pedalando. As minhas inspirações vem em momentos muito definidos do dia. Um deles, de manhã cedo, após o café e ao pedalar. Abasteço meu instagram com os mais diversos pensamentos que tenho naqueles momentos. Nunca parei para analisar o que significam. Até hoje...      O que escrevi:  07.07 marca o...

Vergonha, memória e aprendizado

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Acordo madrugadas em pleno processo de desintoxicação de navegação virtual a esmo e duas coisas me penetram a mente. Uma, a leitura de um artigo de Helena Terra, Um copo de vergonha , que descreve a vergonha como um sentimento extremamente complexo, capaz de criar silêncios que evitam o reconhecimento de atos indignos e, assim, dificultam qualquer remorso ou reparação. Esse silêncio não é apenas ausência de fala; é uma forma de distorcer a memória, de manter inertes danos que, de outra forma, poderiam ser reparados. Fico a pensar em minhas próprias vergonhas e nas dos tempos sombrios que ora vivemos, quando narrativas de luta por direitos humanos, proferidas por notórios detratores destes, chegam a causar engulhos pela distorção de atos e fatos sobejamente conhecidos, até porque vivenciados em minha história e na história de nosso país e do mundo. Sigo a saga da noite com a leitura de Nada será como antes , romance de Andreia Schefer , recém-iniciado dias atrás. É uma leitura que atra...