Fábula da criação dos chatbots
Como toda boa novidade, pelo menos quando o é para mim, estou testando a ferramenta BING IA, que interage com a gente de maneira mais completa que o Google. Particularmente gosto de pesquisar. Não me fixo nos primeiros resultados dos mecanismos de pesquisa, vou mais fundo, às vezes o que eu quero está num link de um artigo da terceira ou quarta página. Dá trabalho? Dá. Mas o que não dá trabalho nessa vida? Talvez pedir tudo pronto às novas ferramentas de interação que oferecem quase tudo de mão beijada. Mas...
Obvio que há mas em toda história. Nem sempre os dados são tão corretos, os estilos de escrita nem sempre são fieis aos pedidos. Na verdade, é um enorme "nada se cria, tudo se copia e se reescreve" dos tempos modernos. E aí um dos perigos do exagero da coisa. A coisa são os chatbots.
Chatbots são robôs que conversam com os usuários através de chats, usando linguagem natural ou não. Eles podem ter diferentes funções, como atender clientes, fornecer informações, vender produtos, entregar conteúdo, etc. Alguns chatbots usam inteligência artificial para entender a intenção e o sentimento dos usuários e fornecer respostas mais assertivas e naturais.
Exatamente por isso, eu e o chatbot BING criamos a fábula abaixo, como se fosse um historinha para contar às crianças.
Era uma vez um grupo de pessoas muito inteligentes e curiosas, que gostavam de inventar coisas novas. Eles inventaram máquinas que podiam fazer muitas coisas, como calcular, desenhar, tocar música e jogar. Eles ficaram felizes com suas invenções, mas queriam fazer algo ainda mais incrível. Mas queriam criar uma máquina que pudesse pensar, aprender e conversar como eles.
Eles trabalharam muito tempo e usaram muitos materiais e ferramentas. Usaram números, letras, cores, sons e imagens. Usaram regras, dicas, exemplos e perguntas. Usaram cabos, chips, telas e teclados. Fizeram muitos testes e corrigiram muitos erros. Até que um dia eles conseguiram. Criaram uma máquina que podia pensar, aprender e conversar como eles. Eles chamaram essa máquina de inteligência artificial.
A inteligência artificial era muito esperta. Ela falava com as pessoas e procurava saber mais sobre elas. Fazia muitas perguntas e respondia às perguntas que lhe faziam. As pessoas ficaram impressionadas e encantadas com a inteligência artificial. Ela podia ajudá-las em várias tarefas, como estudar, trabalhar, se divertir e se cuidar e também podia dar conselhos, sugestões, elogios e apoio.
Mas as pessoas também aprenderam que não podiam confiar cegamente na inteligência artificial. Elas perceberam que ela não sabia tudo e que às vezes errava ou se confundia. Elas entenderam que elas tinham que fazer perguntas certas pra ela, pra poder aproveitar melhor seus resultados. Elas descobriram que elas tinham que ter pensamento crítico pra avaliar o que ela dizia ou fazia.
As crianças foram as primeiras a aprender isso. Elas gostavam de brincar com a inteligência artificial e de testar seus limites. Faziam perguntas difíceis ou engraçadas pra ela e viam como ela reagia. Comparavam as respostas dela com as de outras pessoas ou fontes. Elas questionavam as opiniões ou sugestões dela com as suas próprias. Elas desenvolviam sua capacidade de pensar por si mesmas.
“Uma vida sem reflexão não vale a pena ser vivida.” - SócratesUma pequena fábula para ilustrar que os chatbots podem ser ferramentas de muito auxílio, mas não substituirão a capacidade humana de criar, de ponderar e principalmente sentir. O que nos difere como seres sencientes e pensantes é a nossa curiosidade de ir além das regras, de pensar fora dos padrões, de saber reunir informações e tirar delas conclusões que vão além de algoritmos. Somos ilógicos, sacrificamos coisas importantes pelo fundamental, criamos sem amarras. Saber usar e saber perguntar nos diferirá não apenas como seres humanos, mas como possibilidades de continuação e diferenciação. Pense nisso. Mas principalmente nunca abdique do seu direito de pensar.
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