Cuidar de mim para poder cuidar dos outros
Desde pequena meus testes de aspirações sempre apontavam uma alma generosa. Com os outros.
Quer me ver mover mundos e fundos? Sentir que alguém precisa de minha ajuda. Deixo timidezes e medos internos e faço coisas que não faria por mim.
Errado.
Não, ajudar os outros é bom e me faz bem. Não preciso deixar de ser generosa com o mundo. Ele bem que está precisando disso e acho que pode ser minha contribuição de formiguinha.
Mas até quando testezinho bobo de rede social te aponta um caminho, é porque a vida está mandando sinais...
E o errado é que eu estava me esquecendo de mim. E com isso a minha generosidade ia pelo ralo. Estava me tornando intragável, mal humorada, sem folego e sem energia.
Ponto UM: e eu sempre repeti como mantra: pessoas felizes são mais generosas com a vida.
E se eu sempre soube disso tanto que alardeava para todos, e praticava comigo, o de procurar pelo menos um momento de felicidade por dia, onde foi que me perdi???
Na roda viva do mundo. Nas agruras das doenças e naquelas coisas que nem nascendo em lar mais privilegiado ficamos imunes. E sem tempo para respirar fui colocando sempre o outro na frente e eu para lá.
Eu cada vez mais para lá. Descendo a ladeira.
Deixei de me cuidar fisicamente. Deixei de traçar metas. Me deixei.
ERRADO!!!!!
Meta número um sempre: minha saúde e bem estar. Sem eles não vou conseguir ajudar ninguém.
E veja bem, estar na meta primeira da vida não significa egoísmo infantil nem que vou largar tudo e SÓ seguir minhas vontades. Deixei de ser criança há muito tempo e aborrescente também. Pessoas adultas tem escolhas e tem responsabilidades. E dentre as minhas não se encontra largar tudo para o alto e flanar feliz, leve e solta pelo mundo.
Minhas escolhas e minha felicidade incluem trocas e tudo o que de trabalho elas implicam. E isso que faz a parte boa também. Aparar as arestas. Se conhecer e conhecer o outro. Os outros. Sentir amor. Sentir mágoa. Falar. Elaborar. Não deixar passar. Não deletar por medo de enfrentar.
Então no meu 2017 (ano dos sessenta) entro mais firme no projeto Idosa Gostosa. E nem no sentido de ficar sarada, mas no de ser uma pessoa mais legal. Inclusive comigo.
Quer me ver mover mundos e fundos? Sentir que alguém precisa de minha ajuda. Deixo timidezes e medos internos e faço coisas que não faria por mim.
Errado.
Não, ajudar os outros é bom e me faz bem. Não preciso deixar de ser generosa com o mundo. Ele bem que está precisando disso e acho que pode ser minha contribuição de formiguinha.
Mas até quando testezinho bobo de rede social te aponta um caminho, é porque a vida está mandando sinais...
E o errado é que eu estava me esquecendo de mim. E com isso a minha generosidade ia pelo ralo. Estava me tornando intragável, mal humorada, sem folego e sem energia.
Ponto UM: e eu sempre repeti como mantra: pessoas felizes são mais generosas com a vida.
E se eu sempre soube disso tanto que alardeava para todos, e praticava comigo, o de procurar pelo menos um momento de felicidade por dia, onde foi que me perdi???
Na roda viva do mundo. Nas agruras das doenças e naquelas coisas que nem nascendo em lar mais privilegiado ficamos imunes. E sem tempo para respirar fui colocando sempre o outro na frente e eu para lá.
Eu cada vez mais para lá. Descendo a ladeira.
Deixei de me cuidar fisicamente. Deixei de traçar metas. Me deixei.
ERRADO!!!!!
Meta número um sempre: minha saúde e bem estar. Sem eles não vou conseguir ajudar ninguém.
E veja bem, estar na meta primeira da vida não significa egoísmo infantil nem que vou largar tudo e SÓ seguir minhas vontades. Deixei de ser criança há muito tempo e aborrescente também. Pessoas adultas tem escolhas e tem responsabilidades. E dentre as minhas não se encontra largar tudo para o alto e flanar feliz, leve e solta pelo mundo.
Minhas escolhas e minha felicidade incluem trocas e tudo o que de trabalho elas implicam. E isso que faz a parte boa também. Aparar as arestas. Se conhecer e conhecer o outro. Os outros. Sentir amor. Sentir mágoa. Falar. Elaborar. Não deixar passar. Não deletar por medo de enfrentar.
Então no meu 2017 (ano dos sessenta) entro mais firme no projeto Idosa Gostosa. E nem no sentido de ficar sarada, mas no de ser uma pessoa mais legal. Inclusive comigo.
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