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Mostrando postagens de junho, 2015

Rótulos não me definem

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O mundo, pelo menos o virtual, comemorou uma importante decisão da Suprema Corte Americana sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo em forma de avatares colorido. Prédios exibiram luzes, empresas se mostraram solidárias. É um marco. Sem dúvida. Devia ser normal? Lógico que devia. Mas não é. Para muitas pessoas vai continuar sendo um assunto tabu. Casamento e amor devia ser assunto de interesse das pessoas que se amam. Ponto. O mundo devia ser um local onde as pessoas se aceitassem. E quando falo em aceitação, falo da aceitação de si próprio em primeiro lugar.  A vida é tão rápida e intensa que não se devia perder tempo em rótulos. Nós não somos uma coisa apenas. Por mais tribos que escolhermos, por mais gostos, ideologias, vontades ou roupagens que usarmos, somos muito mais que meras palavras. FONTE Pequena história sobre pré conceitos.  Essa aconteceu comigo.  Quando eu comecei a faculdade de arquitetura, uma parcela, mais cult, mais intelectualizada, gente que eu ac

Femina Sapiens

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Uma vez, em priscas eras, a humanidade começou a pensar. Talvez tenha tido uma iluminação como no célebre trecho de 2001, uma Odisseia no Espaço . Talvez tenha sido em outro momento. Pode ter sido um homem ou uma mulher. Mas para a ciência oficial eram HOMO alguma coisa. Ninguém questiona porque homo é quase sinônimo de humanidade.  Mas não seria mais justo e coerente se fosse um femina/homo sapiens? Ah! Bem coisa de feminista, afinal que diferença faz uma palavra? Pois é, que diferença faz? Talvez nenhuma se a gente cresce com aquela imagem do homem que vira gente pensante vindo do primo quadrupede. Se a imagem que vai para o espaço é de um casal onde quem acena? O homem. Se a história da humanidade é contada como se a mulher tivesse uma atividade acessória. Mas nem sempre foi assim. Basta olhar com olhos mais abertos para saber que há várias referências à posição mais soberana do poder feminino. As Deusas se não eram prevalentes, viviam em pé de igualdade com seus parceiros

O essencial para crianças e idosos

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À medida que os anos passam a maturidade cobra seu preço. Maturidade significa ser responsável pelas suas escolhas. Mas mais um pouco. Não sei se acontece para todos, mas mulher tem uma alma meio de mãe. Mesmo nunca tendo parido como eu. Hoje li e vi duas coisas que me fizeram pensar. Primeiro uma manchete na internet sobre os idosos e a sua incapacidade de mentir. Tá, não era bem assim, era tipo: "idosos não mentem". O que não é o mesmo, mas é quase igual como diria o Chico. O de Holanda para quem não referenciou.  Sei lá as mudanças são tão rápidas que mesmo o Chico que era unanimidade acaba sendo esquecido.  Voltando, idosos perdem a capacidade de mentir. Sabe que faz sentido. E me veio a mente que crianças e idosos se parecem tanto. Tanto um quanto o outro enxergam o essencial da vida. Adultos mais maduros vestem capa de responsabilidade, deixam que o essencial lhes escape da ponta dos dedos. Dizem nãos quando morrem de vontade de dizer sim. Dizem sins que seriam

Pequeno conto dos dias frios

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Mal muda o tempo e o termômetro faz aquela queda vertiginosa que imediatamente tem duas consequências: ponta do nariz envermelha e pés parecem pedras de gelo. Coisas que só voltam ao normal nos meados de setembro. A mente divaga ligeira e corre aquela vontade meio pornográfica de buscar alguém que aqueça o corpo. Se der, a alma também. Mas correspondendo a primeira expectativa já serve no inverno. Estação em que as exigências, algumas pelo menos, diminuem. Pensa em colocar um anúncio por aí:  Procura-se quentão. Coxudo, nunca coxinha. Senso de humor é fundamental. Voz sedutora também. Pegador e apreciador de vinho. Inteligente, pelo menos para um papo cabeça básico. Requisito mínimos para uma sedução inicial. Nada muito complicado. Não, não pensem que é apenas visando sexo. Até pode rolar que nada tenho contra, muito antes pelo contrário. Pode ser uma boa amizade, dessas de dar risada e ficar em silêncio junto. E esquentar o pé, lógico. Pensando bem, uma boa conversa ace