Femina Sapiens

Uma vez, em priscas eras, a humanidade começou a pensar. Talvez tenha tido uma iluminação como no célebre trecho de 2001, uma Odisseia no Espaço. Talvez tenha sido em outro momento. Pode ter sido um homem ou uma mulher. Mas para a ciência oficial eram HOMO alguma coisa. Ninguém questiona porque homo é quase sinônimo de humanidade. 

Mas não seria mais justo e coerente se fosse um femina/homo sapiens? Ah! Bem coisa de feminista, afinal que diferença faz uma palavra?

Pois é, que diferença faz? Talvez nenhuma se a gente cresce com aquela imagem do homem que vira gente pensante vindo do primo quadrupede. Se a imagem que vai para o espaço é de um casal onde quem acena? O homem. Se a história da humanidade é contada como se a mulher tivesse uma atividade acessória. Mas nem sempre foi assim.

Basta olhar com olhos mais abertos para saber que há várias referências à posição mais soberana do poder feminino. As Deusas se não eram prevalentes, viviam em pé de igualdade com seus parceiros masculinos. Livros como O Cálice e a Espada e Femina Sapiens mostram isso.

Assim, quando você ouvir a expressão mulher sapiens ou femina sapiens pode até discordar politicamente de quem a usa. Mas pense até que ponto você está reproduzindo velhos e gastos pré conceitos.
       

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