Angustias do agosto e das escolhas que doem
Confesso que já comecei o mês com um pesadelo. Desses bem de filmes de horror. Um casal de jovens rebeldes que salvaram uma amiga, mas que foram pegos. Estavam amarrados e um carrasco vinha com um maçarico e os queimava de leve, só para sentir o terror, nessa coisa meio demoníaca que os torturadores devem sentir ao ter alguém sob seu domínio. Fez isso com a primeira moça. Fez isso com o rapaz. Rindo sádico dos gritos de dor de ambos. Na terceira começou como os outros. Mas se aproximou do rosto e quando vi, eu que era espectadora, ele abriu um buraco e a matou. Acordei entre assustada e aliviada por aquela cena ser fruto da minha imaginação. Mas que poderia ser real em algum lugar ou tempo histórico porque vai se saber o que captamos do mundo já que as energias andam por aí com suas alegrias e sofrimentos. Pessoas são degoladas e até jornalistas são esquartejados por governantes aceitos por um mundo onde os negócios valem mais que a dignidade.
Mas e o que isso tem a ver com o agosto? Nada, além do meu sonho. Talvez eu espinhosa também por dentro em mais uma encruzilhada do crescer humano onde as dores apontam rumos a serem revistos. Eu toda agosto na vida
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