Escreva um mini conto em estilo sensual de Anais Nin sobre uma mulher madura que sofre de solidão e imagina um amor que a satisfaz fisicamente em outro universo paralelo Ela se sentia só, como se ninguém a compreendesse ou a desejasse. Seu marido era frio e distante, seus filhos crescidos e independentes, seus amigos superficiais e fúteis. Ela ansiava por algo mais, algo que a fizesse sentir viva e amada. À noite, ela sonhava com um homem que a abraçava com ternura e paixão, que a beijava com ardor e delicadeza, que a tocava com habilidade e carinho. Ele a fazia gemer e tremer, ele a levava ao êxtase e ao repouso. Ele a olhava nos olhos e dizia que a amava, que ela era sua alma gêmea, que eles estavam destinados a ficar juntos. Ela acordava com o coração acelerado e o corpo molhado, mas também com uma tristeza profunda. Ela sabia que ele não era real, que era apenas uma fantasia de sua mente solitária. Ela se perguntava se ele existia em algum lugar, em algum universo paralelo, onde el
Dia sim, dia não sigo em busca da atenção Mariposa cansada borboleta amestrada voo tonta em torno da luz. Tua luz. Minha rota encanecida talhada de desencontros desencantada de histerias morro só. Acordo cansada atenta de minha rota. Descubro encantada um voo solo. A luz interna me guia. Sigo sem rumo;mas com Um dia acordo em Saturno Vou rir como bailarina das proezas do equilíbrio Amantes efêmeros Um dia te busco No outro te afastas Um dia recuo Para nunca mais
Despedidas. Não sou boa para elas. Me doí dizer adeus, fechar as portas, sair para nunca mais me doí mais ser a da porta que se fecha a que fica a que assiste o mundo capotar da janela Mil vezes a rotina dos dias imprevisíveis que a maldita imprevisibilidade do inevitável Bebo a água da sabedoria da caneca que grita gratidão Me absorvo da luz do amanhecer Me repleno das possibilidades da segunda me irrito com o teclado que teima em completar o que não quero, não pedi/não penso não gosto que me empurrem a solução pronta que algum algoritmo delegou como sendo mais apropriado não quero as apropriações do normal não quero os ditames pré estabelecidos o comportamento do bando meu bando uiva nos sabemos por instintos nos reconhecemos por cheiros/salivas/gemidos gritos de angústias/revoltas/prazer o mundo revolta a água me espera eu calma/serena/inquieta gratidão pela vida sorrio entre irônica e crédula em dias de sol cabem uivos?
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