Escreva um mini conto em estilo sensual de Anais Nin sobre uma mulher madura que sofre de solidão e imagina um amor que a satisfaz fisicamente em outro universo paralelo Ela se sentia só, como se ninguém a compreendesse ou a desejasse. Seu marido era frio e distante, seus filhos crescidos e independentes, seus amigos superficiais e fúteis. Ela ansiava por algo mais, algo que a fizesse sentir viva e amada. À noite, ela sonhava com um homem que a abraçava com ternura e paixão, que a beijava com ardor e delicadeza, que a tocava com habilidade e carinho. Ele a fazia gemer e tremer, ele a levava ao êxtase e ao repouso. Ele a olhava nos olhos e dizia que a amava, que ela era sua alma gêmea, que eles estavam destinados a ficar juntos. Ela acordava com o coração acelerado e o corpo molhado, mas também com uma tristeza profunda. Ela sabia que ele não era real, que era apenas uma fantasia de sua mente solitária. Ela se perguntava se ele existia em algum lugar, em algum universo paralelo, onde el...
Vivi vidas em casulos Ninhos de solidões e aconchego mistura de abrigo e esconderijo A maturidade me trouxe voos Os desafios de enfrentar medos escusos De repente tudo iluminado como se caminhar fosse a sina aprendida em tenebrosas lições passadas Passadas Vida que se renova em emoções lições traições renovAÇÕES
Imersa na releitura de Tudo por Amor de bell hooks me deparo com um trecho de uma carta não enviada para um dos seus amores verdadeiros. Vários sinais piscaram no meu cérebro e coração: cartas não enviadas, conheço e muito. São várias em minha vida, principalmente em um tempo onde a comunicação de sentimentos se escondia sob toneladas de proteções, muitas baseadas em achismos e carências. Amores verdadeiros é outro termo que demorei para entender o real significado. Confundia os amores possíveis com os verdadeiros. Confundia vontades minhas com a reciprocidade. Confundia defesa interna com falta de amor externo. Tantas confusões que marcaram minha vida e me fizeram também essa eu de agora. O trecho da carta de bell hooks dizia: "Somos muito mais capazes de abraçar a perda de pessoas íntimas que amamos ou de amigos quando sabemos que demos a eles tudo o que podíamos – quando compartilhamos com eles o reconhecimento mútuo e o pertencimento no amor que a morte jamais po...
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