Como sobreviver sem surtar no isolamento
Mais de uma semana em isolamento total dentro de casa. Imposto legalmente pela prefeitura da minha cidade. Como trabalhar com isso de forma construtiva?
Não é muito fácil. Até para mim, que sou absurdamente caseira, ter a sensação que não posso sair, que alguém pode me parar e me aplicar uma multa, se não estiver dentro das saídas legais é completamente opressor. Mas fazer o que?
Administrar.
Como faço isso?
Primeiro: eu sei porque estou em isolamento. Preciso proteger minha mãe que tem 94 anos e é cardíaca. Quem ama cuida. Seja seus pais, avós, tios, amigos. Seja pessoas que nem se conhece, mas que se respeita. Seja médicos e equipes da saúde que estão trabalhando para conter a pandemia.
Ter uma razão é o primeiro passo para enfrentar desafios. Seja em épocas de crise, seja em épocas de conquistas. Abri mão de muita coisa quando estudava porque queria me formar. Abri mão de guloseimas quando decidi ter uma alimentação saudável. Tudo na vida se resume a um equilíbrio - uma relação custo-benefício bem dosada. Qual o custo para conseguir um objetivo? Qual o custo para salvar (ou tentar salvar) a vida de quem se ama? Cada um tem a sua resposta.
Segundo: manter uma rotina equilibrada. Não perder a noção dos dias. Tentar fazer o que fazia nos dias normais. Trabalha em home office? Mantenha um horário, se arrume, não trabalhe de pijamas. Procure manter uma alimentação saudável, não se entupa de porcarias para compensar as saídas na rua. Tenho mantido a mesma alimentação aqui em casa. Só que passei a comprar frutas e verduras online. Faça uma atividade física. Eu continuo com as minhas aulas de pilates em dupla, agora online. É divertido, ajuda a matar as saudades e o corpo esticado. Se tiver espaço, caminhe. No terraço ao lado, um casal faz várias voltas na cobertura. Pegue sol! Vitamina D é importante. Não tem jardim, mas tem janela? Eu pego sol no braço enquanto trabalho no note. SE CUIDE.
Terceiro: Aproveite para resgatar ou montar um objetivo de crescimento. Um projeto pessoal que estava engavetado, uma necessidade profissional, qualquer coisa que mantenha a mente focada. Só fazer bolo e limpar a casa não vai manter você em harmonia sempre. Eu estou fazendo cursos profissionais online, coloquei dois livros pessoais na roda para formatar e, se der tempo, aproveitar um desses sites de cursos grátis de línguas para aprimorar meu inglês.
Quarto: equilíbrio. Respire. Medite. Respire de novo. É muito fácil surtar conosco e com outros em períodos de estresse supremo. Ter presente a situação é saber que vivemos tempos de guerra. Saber dosar informações sérias com desligamentos temporários é muito salutar.
Não é muito fácil. Até para mim, que sou absurdamente caseira, ter a sensação que não posso sair, que alguém pode me parar e me aplicar uma multa, se não estiver dentro das saídas legais é completamente opressor. Mas fazer o que?
Administrar.
Como faço isso?
Primeiro: eu sei porque estou em isolamento. Preciso proteger minha mãe que tem 94 anos e é cardíaca. Quem ama cuida. Seja seus pais, avós, tios, amigos. Seja pessoas que nem se conhece, mas que se respeita. Seja médicos e equipes da saúde que estão trabalhando para conter a pandemia.
Ter uma razão é o primeiro passo para enfrentar desafios. Seja em épocas de crise, seja em épocas de conquistas. Abri mão de muita coisa quando estudava porque queria me formar. Abri mão de guloseimas quando decidi ter uma alimentação saudável. Tudo na vida se resume a um equilíbrio - uma relação custo-benefício bem dosada. Qual o custo para conseguir um objetivo? Qual o custo para salvar (ou tentar salvar) a vida de quem se ama? Cada um tem a sua resposta.
Segundo: manter uma rotina equilibrada. Não perder a noção dos dias. Tentar fazer o que fazia nos dias normais. Trabalha em home office? Mantenha um horário, se arrume, não trabalhe de pijamas. Procure manter uma alimentação saudável, não se entupa de porcarias para compensar as saídas na rua. Tenho mantido a mesma alimentação aqui em casa. Só que passei a comprar frutas e verduras online. Faça uma atividade física. Eu continuo com as minhas aulas de pilates em dupla, agora online. É divertido, ajuda a matar as saudades e o corpo esticado. Se tiver espaço, caminhe. No terraço ao lado, um casal faz várias voltas na cobertura. Pegue sol! Vitamina D é importante. Não tem jardim, mas tem janela? Eu pego sol no braço enquanto trabalho no note. SE CUIDE.
Terceiro: Aproveite para resgatar ou montar um objetivo de crescimento. Um projeto pessoal que estava engavetado, uma necessidade profissional, qualquer coisa que mantenha a mente focada. Só fazer bolo e limpar a casa não vai manter você em harmonia sempre. Eu estou fazendo cursos profissionais online, coloquei dois livros pessoais na roda para formatar e, se der tempo, aproveitar um desses sites de cursos grátis de línguas para aprimorar meu inglês.
Quarto: equilíbrio. Respire. Medite. Respire de novo. É muito fácil surtar conosco e com outros em períodos de estresse supremo. Ter presente a situação é saber que vivemos tempos de guerra. Saber dosar informações sérias com desligamentos temporários é muito salutar.
Quinto: priorize. Se a vida nos forçou a parar, hora de refletir sobre nossas prioridades. Desligue-se do celular e fale com as pessoas, se estiver acompanhado. Use da tecnologia para falar com quem está distante. Ouça. Ligue para pessoas que estão sós. Gente é prioridade neste momento.
Sexto: pense. Seja criativo. Quais seus talentos? Como sobreviver em momentos de crise? O que as pessoas precisam neste momento? O que você pagaria online? Não seja ganancioso, a hora é de sobrevivência, não de lucrar.
Sétimo, com tudo isso ainda surtei. Vai acontecer. Saiba reconhecer o que lhe acalma e se desligue. Por um pouco, muito, o tempo necessário. Peça ajuda. Há serviços online de apoio.
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