O sábado de manhã e claros breus
"Ao fim de cada ato, limpo num pano de prato"....ouvindo Bethânia em Claros Breus, tentando resgatar o velho hábito de usar as manhãs de sábado como ponto de reabastecimento de energias.
Se o sol me convida a sair, renego. Se o frio me chama ao aconchego, aceito.
Aconchego é tudo o que meu eu necessita nesses dias de incertezas e breus que se mostram cada dia mais assustadores.
Tento afastar as angústias e me embalo na leveza da vida que está ao alcance do meu chamado interno. Sim, sempre tive essa facilidade de me afastar das realidades que me causam desconforto. Escapismo ou qualidade, já não importam depois de várias décadas de sobrevivência. Ainda vivo. Talvez seja meu jeito de sobreviver.
Minha resistência interna me afasta dos perigos. Alguns. Mas me expõem a outros. No balanço das emoções e das experiências, não fiz a contabilidade. Ando afastada dos números.
Bethânia continua a me embalar. A propaganda do spotify grátis me traz de volta ao mundo consumista. Talvez seja bom para que eu não mergulhe de vez na música e resolva me travestir de Peter Pan e ir para a Terra do Nunca para nunca mais.
"Há um tempo para ficar assim sem respostas para perguntar..."
Há um tempo para refletir e se deixar ser. Nesse dia quero apenas respirar e organizar as caixas do pensar para que façam algum sentido e não sejam apenas pensamentos intensos que me exaurem de desconexões.
Ainda não discerni se a ansiedade de tudo me faz entrar em pane, ou se a idade está me pegando de jeito e daqui a pouco não vou mais conseguir concatenar as palavras e as ideias. Ainda acredito que um descanso poderia resolver. Talvez dar uma de louca, pegar a mala vermelha, o passaporte novo e sair sem rumo.
Talvez não. O que é mais correto. Talvez me sobre responsabilidade. Talvez me falte coragem.
Ao final do dia vou mesmo ler, ler muito, ouvir mais Bethânia, sonhar, beber um vinho tinto e deixar a cabeça apenas divagar. Para isso servem os sábados. Para abastecer a mente e o coração.
"Depois de trabalhar toda a semana, meu sábado não vou desperdiçar..."
Claros Breus, um sinal de vida que é isso que faz a música e a arte. Nos embalam nos sonhos e nos dão força para seguirmos. Mais um dia. Um dia de cada vez...
Se o sol me convida a sair, renego. Se o frio me chama ao aconchego, aceito.
Aconchego é tudo o que meu eu necessita nesses dias de incertezas e breus que se mostram cada dia mais assustadores.
Tento afastar as angústias e me embalo na leveza da vida que está ao alcance do meu chamado interno. Sim, sempre tive essa facilidade de me afastar das realidades que me causam desconforto. Escapismo ou qualidade, já não importam depois de várias décadas de sobrevivência. Ainda vivo. Talvez seja meu jeito de sobreviver.
Minha resistência interna me afasta dos perigos. Alguns. Mas me expõem a outros. No balanço das emoções e das experiências, não fiz a contabilidade. Ando afastada dos números.
Bethânia continua a me embalar. A propaganda do spotify grátis me traz de volta ao mundo consumista. Talvez seja bom para que eu não mergulhe de vez na música e resolva me travestir de Peter Pan e ir para a Terra do Nunca para nunca mais.
"Há um tempo para ficar assim sem respostas para perguntar..."
Há um tempo para refletir e se deixar ser. Nesse dia quero apenas respirar e organizar as caixas do pensar para que façam algum sentido e não sejam apenas pensamentos intensos que me exaurem de desconexões.
Ainda não discerni se a ansiedade de tudo me faz entrar em pane, ou se a idade está me pegando de jeito e daqui a pouco não vou mais conseguir concatenar as palavras e as ideias. Ainda acredito que um descanso poderia resolver. Talvez dar uma de louca, pegar a mala vermelha, o passaporte novo e sair sem rumo.
Talvez não. O que é mais correto. Talvez me sobre responsabilidade. Talvez me falte coragem.
Ao final do dia vou mesmo ler, ler muito, ouvir mais Bethânia, sonhar, beber um vinho tinto e deixar a cabeça apenas divagar. Para isso servem os sábados. Para abastecer a mente e o coração.
"Depois de trabalhar toda a semana, meu sábado não vou desperdiçar..."
Claros Breus, um sinal de vida que é isso que faz a música e a arte. Nos embalam nos sonhos e nos dão força para seguirmos. Mais um dia. Um dia de cada vez...
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