Fábula do reino em polvorosa pela ratoeira roída

imagem criada pelo SeaArt IA

O rato roeu a ratoeira do rei de algum lugar. 

O rei, incomodado por ter a sua autoridade questionada, resolveu decapitar o rato que se escondeu na floresta. 

As tropas do rei, inquietas por ter uma tarefa extra e querendo chegar cedo em casa, atormentaram o padre da igreja pedindo providencias mais obtusas. 

O padre da igreja, pego no meio do namoro com a jovem beata, suspirou alto, disse um palavrão e pediu aos céus uma providência para achar o rato fujão. 

O deus de plantão, atrasado para os milagres da vida cotidiana e achando um acúmulo de função ter que cuidar de um mero ratinho, pegou seus raios de plantão e jogou ao bel prazer. 

Um dos raios, pego de surpresa na rotina dos guardados, abriu a boca sonolento e foi trovejar forte no meio da tempestade. 

A tempestade, enciumada pela escolha do raio, acometeu o palácio do pequeno rei que estava enfezado com o ratinho que tinha roído a ratoeira e com medo fugira para o mato, sendo perseguido pelas tropas reais que tinham solicitado um arrego ao padre, que largou a jovem beata para rogar aos céus, aos deuses, raios e tempestades.

O rato? 

Acabou esmagado pelos pés da jovem ex beata que fugiu pela janela da igreja, se internou na floresta para acabar nos braços do viajante que passava por ali.

Moral da história: A vida é feita de fúrias, anseios e delegações até que surja alguém que aja. De preferência com amor e paixão.

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