A nuvem
Andarilha levei torrões desconhecidos
guardados nas memórias dos devires
Fugi de conhecimentos e incongruências
Procurei respostas onde só perguntas havia
Abri portas inquietantes
Por pura diversão e curiosidade
A nuvem me guiando em sua inconstância fluída
Na nuvem me escondendo
Minha imaginação infantil imaginava poder voar para pega-la
Agarrar em meus dedos pequenos toda a sua beleza misteriosa
Cresci voando na quimera de alcançar a chave
Até descobrir que ela sempre esteve dentro de mim
E que as nuvens que tanto queria tocar
Eram as criações de minha alma que expandia suas vontades
Comentários
Postar um comentário