Palavras do ano
A primeira é REENCONTRO. Assim em maiúsculas. Parece normal que depois, ou por outra, no meio de uma pandemia, eu sinta falta de reencontrar pessoas. Só que não. Esse reencontro é mais interno. É me reencontrar com a minha alma, minha anima, o que me move de verdade.
Tanto passei a doar que esqueci de mim.
Começo por coisas pequenas. Mimos pessoais. Presentinhos de vida. Presentões de tempo dedicados a mim, um equilíbrio entre amar a e amar in. Me dou conta que não acho palavra que defina esse amor interno, dedicado a redescoberta e respeito próprio. Não é egoísmo, muito menos individualismo. É apenas reconhecer a dignidade de ser e existir.
A outra palavra necessária é DESCONECTAR. Estar mais com e menos internauta. É viver o mundo real como prioridade. É principalmente me reservar/preservar em meus silêncios.
O silêncio. Necessário e urgente. Conviver com o estar fora da rede. Prescindir de curtidas e informações. Focar no que realmente importa a cada dia.
2022 entra com uma série de incógnitas. Que me encontre pura e inteira. E se quebrada em algum momento, que eu saiba me recompor com sabedoria. Que atribulações me encontrem com forças e energia de abosrve-las sem me dolorir.
Que eu saiba rir. E brincar. E renovar com poesia meus dias e noites.
Reencontrada e desconectada.
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