Brasa dormida

 


Tomo cálices de vinho
Ouço músicas portuguesas
o sotaque acarinha minha alma
lusa
Sonho contigo
te chamo
acabas não vindo
viro fado
dessas lusitanas coisas
tão doces rudes
tão alma brasileira
ariana/doce/molenga
acabo o vinho
sinto calafrios
ardejantes calafrios
  como brasa dormida
que acorda num repente

Vira labareda

Nunca mais voltes ao lugar
onde ardeste de paixão
diz a voz com sotaque bonito
Nada mais será igual
não vai acender o lume já apagado
Regras da sensatez diz a música
Bobagem 
sussurro para mim
chama acesa vira fogo eterno
é como danação que volta
porque não virou cinza
ainda é brilhante

Não existem regras sensatas
na paixão
Só mais uma vez...

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