Não abro não

HMe deu uma saudade da oficina de versos em fogo. Poetar com as amigas sobre coisas que se fala não. Deixar a mente voar, não importa se nas coisas que se viveu, nas que se imaginou. Ou apenas naquela inspiração que vem da alma. Tudo bem, sei que não devia me atrever nas rimas. 
Pensando bem, devia me atrever em tudo. Então que saia de mim 



Não me vem com cara de neném
De garoto pidão
Não abro não
Não importa seus amo-te
Quando não quero
Não tem senão
Não abro não
Tem dias que sim
Pura vontade, precisão
Tem outros que não
Coisa de mulher
Repare não
As vezes nem contigo é
Muitas sim
Coisa de hormônio
Vá lá se saber.
Fêmea é animal esquisito
Sangra com a lua
Tem amuos
Tem lassidão
E tem dias que abre não
Não é dor de cabeça
Não é má vontade
Talvez falta dela
Talvez apenas 
Outra coisa que se perca da vida 
Coisa de mulher
Não tem explicação. 
(Elenara Leitao) 2015 - maio

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