Quando a vida me toma de roldão
Caio...gostava de ler o Caio em tempos infinitos, aqueles que eu me descobria e me sentia . Deixei de me sentir muito tempo depois. E comecei a sentir o Caio mais. Como te entendo. Também ando muito cansada de tudo. Com um mau humor daqueles de exaustão. Um humor que nenhum livro de auto ajuda resolve. Um humor de quem se sente exaurida, sumida, esgotada. Meio que um bagaço de laranja, dessas que são chupadas até a última gota e quando nada mais tem de sumo, se joga fora. Me esqueçam, eu grito. Um grito mudo que sai no corpo dolorido. Um grito sem voz que sai na tontura que não se explica. Um grito morto que sai no humor de cão, na sabotagem interna, no não ter mais energia de ser boa. Ser boa era legal, me fazia bem. Só o que eu precisava era de um tempo para mim. Um reabastecimento. Podiam ser as horas de sábado pela manhã, podia ser um livro que eu pudesse ler sem ninguém interromper. Um projeto para criar. Uma série de ficção. Um livro do Caio. Antes dos
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