Camadas e passos na cidade

É uma experiência estranha a que sinto nesta manhã de sábado andando pela Rua da Praia em Porto Alegre. Uma semana esquisita onde passo mal em uma madrugada de terror. Morar só após os 60 e muitos tem lá os seus desafios. Um dia intercalado de recuperação de forças e, enfim, um dia de socializar. Pero no mucho que continuo aquela guria/menina/mulher que concorda com a Bethania quando canta Maricotinha: Se fizer bom tempo amanhã Se fizer bom tempo amanhã Eu vou! Mas se por exemplo chover Mas se por exemplo chover Não vou!... Uma chuvinha, redinha Cotinha Aí, piorou! Nem tô! Nem vou! Nem tô! Nem vou! Saio da Casa de Cultura Mario Quintana, onde fui ver o último filme de Costa Gravas – Uma bela vida. Não sou uma cinéfila em potencial, mas gosto do desafio de mergulhar uma hora e pouco na magia de um cinema ainda vazio. O mergulho em uma história, sem barulhos nem pipoca. Eu e a tela. Eu e a história. Um filme de vida e morte. Um falar sobre o que mais nos assusta como seres...