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Mostrando postagens de julho, 2017

Mulher do Sol, Homem da Lua

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Fonte Ela acorda com o primeiro raio de luz, ele almoça ao fim da tarde. Mulher do Sol. Luz da energia ancestral que a carrega e impulsiona desde sempre. Homem da Lua. Raios de magnética inspiração que o trazem à vida. Bom dia, Hoje acordei bem cedo e fui caminhar. O dia foi belo e calmo. E me preparo para ver o jornal da noite e cair no sono.  Boa noite! A entrevista do programa da madrugada falou do tempo e dos mistérios da vida. Os cachorros latiram, senti fome e fui dormir com os primeiros raios do sol. As conversas beiravam ao trivial. Nada se revelava. Apenas se suponha. Falavam de nada como se tudo fosse. Viviam da possibilidade DE.  Talvez fosse mais realidade que muitos. Assim iam levando. Ela, mulher do sol. Ariana convicta. Corajosa como se fosse amazona de longínqua dinastia. Ele, home da lua, Dionísio se sentia. Rudezas se amenizavam em suas almas. Ausências se tocavam nas suas imperfeitas vivências. Importa afinal o que se revela ou se esc

Focar - necessidade urgente

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FOCO!!!! Socorro, ando precisando de uma lente dessas que foque em um objetivo e me limite as possibilidades. Pessoa curiosa e muito pesquisadora enlouquece com uma biblioteca ficando sem saber qual livro escolher e já pegando meia dúzia para a mesa de cabeceira, namorando a ideia de ler e reler todos.  Nunca consegui fazer uma coisa por vez. Estudava vendo TV. Via TV jogando. Trabalha ouvindo música e navegando. Navegar. Daquela simples expressão que significava pegar um barco para a atual, passei ainda naquela de voar nas possibilidades: a tal navegar na maionese. Tudo bem que muita gente usa para se referir a pensar coisas que não vão acontecer de tão fantasiosas. Mas eu me apropriei no sentido de dispersão.  Dispersiva. Presente. Paro tudo e vou em busca do que me dá mais prazer no momento. E sou compulsiva muitas vezes. É ótimo para a mente e péssimo para o bolso. Há que haver um equilíbrio entre motivação e foco. E fazer dos objetivos um hábito que se perpet

Somos instantes

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Acordou saudades. Tirou a camiseta antiga que guardava seu corpo nas noites de insônia. Essa não. Dormira profundamente o tal do sono dos justos que lhe vinha de vez em quando. Cada vez mais quando. Quando tudo bem. Quando não questionava. Quando se enfurnava. Quando era quase sempre. Se fosse normal como tantos que conhecia, ia em um médico qualquer que lhe receitaria um para te quieto também conhecido por tarja preta. Mas não ela.  Acordou saudades depois de uma noite bem dormida. Ou quase. O gato peludo a acordara miante. E ela, solícita, largou o sonho que era importante e foi atrás do felino. Como sabia que era importante? Porque ficara repetindo um nome infinitas vezes naquelas formas malucas que o universo tem para sinalizar algo.  Acordou saudades e esquecimentos. Não lembrava o aviso do sonho. E logo o dia foi lhe tomando e deixando de lado as magias e mistérios que isso é coisa das madrugadas. Os dias exigem mais ação e coragens. Somos instantes