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Mostrando postagens de março, 2015

Anoiteço / amanheço

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Não sou intelectual

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Não. Não sou intelectual. Gosto de ler. O que é diferente. Se deixar, leio até jornalzinho de bairro.  Só não consegui ler Paulo Coelho inteiro.  Mas em muito Saramago que também não. Não me peçam para citar A ou B. Ou repetir mantras escritos há dezenas de anos ou milhares como se fossem verdades insofismáveis.  Não acredito nelas.  Não me apego à seitas. Nem a roteiros. Nem às palavras de ordem. Admiro a coerência. De atos.  Tem muito beato que não é solidário. Tem muito marxista que não é generoso. Tem muito liberal que adora uma proteção do governo. Somos assim. Contraditórios.  Quase todos.  Talvez não os santos. Ou os cretinos. Minhas escolhas partem das minhas intuições, das minhas experiências.  Me dou ao direito de questionar uma e outra. Me dou ao direito de compreender quem pensa diferente e discordar de quem pensa parecido. Parecido não é igual, embora seja quase isso. Meus heróis não morreram de over dose. Alguns foram mortos. Outros lutaram cantando. Ou escrevendo. Ou est

Elegância é atitude

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Existe vida na inquietação?

Catatônica (afinal,  Existe vida na inquietação? ) Abrir-me ao mundo Querer-me inteira Saber-me perdida Achar-me cabeça Perder-me na lama Sumir, sumir, sumir Quem sabe sôfrega Descobrir que nada importa Que a vida é niilista Que a saudade é letra morta Que tanto faz Como tanto fez O sol vai continuar no céu Que a morte vai vencer Que os quês predominam Não importam as certezas O po será o destino final Que termine então Em um grande barato  Entupir-me de magias Encharcar-me de ousadias Enxergar-me nua Entregar-me tua

Sou Poliana, sim

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Várias histórias me acompanharam desde menina. A Rainha da Neve ( antepassada do Fronzen), a princesa do grão de ervilha. E Poliana.  Eu gostava da história da menina que encontrava um lado bom em tudo o que lhe acontecia. Sempre achei isso um sinal de inteligência. E por isso mesmo sempre assumi que tenho sim um lado Poliana. E ele é reforçado pela herança genética dos Leitao.  Para quem não conhece os Leitao e essa característica, defino como um pragmatismo de viés otimista. O saber que o arco íris pode vir depois da tempestade. Que além das nuvens existe o sol e luz. O foco naquilo que podemos aprender de positivo. Isso sempre foi muito bom na vida de meu pai e na minha. Assim, quando vejo tantos criticando as Polianas por serem alienadas, vejo que não tiveram sobre o livro a mesma visão que a minha. Aquela história de que cada um tem a sua versão e que ela orienta atitudes e ações na vida. Meu lado Poliana vê erros sim, mas ao invés de ficar choramingando, vê o que posso mudar em m